Lubango – Os casos de vandalismo contra os bens públicos caíram de 15, em 2022, para 10, no ano passado, na província da Huíla, mérito atribuído ao trabalho da Polícia e aos munícipes, que assumiram o papel de vigilantes, soube a ANGOP, do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP).
No ano findo foram registados 10 crimes de vandalização de bens públicos, pelo comando provincial da Polícia Nacional (PN), observando uma redução de cinco casos comparativamente a 2022.
A informação foi hoje, quarta-feira, prestada à ANGOP, pelo chefe do DIIP do Comando Provincial, intendente Pedro Cassoma Mendes, tendo realçado que os crimes aconteceram nos municípios do Lubango, Quipungo, Cuvango, Jamba e Humpata.
Segundo o oficial, no município do Lubango, houve o registo da queima de um autocarro, a destruição do Comité de Acção do Partido (CAP) MPLA e da Administração do bairro do Nambambi.
No município de Quipungo foi vandalizado alguns compartimentos do hospital municipal e uma escola, enquanto no Cuvango o alvo foram carruagens do comboio do Caminho de Ferro de Moçâmedes e na Jamba o furto de três mil parafusos de carris da linha-férrea.
Relativamente aos cabos eléctricos, detalhou que no município da Humpata, teve o registo de cinco casos, no período em análise, em que foram vandalizados 800 metros de ligação domiciliar.
Dos crimes registados, explicou que seis foram de autoria conhecida, com aumento de cinco, que resultou na detenção de 64 cidadãos, mais quatro em relação ao igual período anterior e todos apresentados à PGR, dos quais 13 encontram-se presos preventivamente na Comarca da Huíla.
Destacou que os detidos tinham como horários preferências para o cometimento de crimes os períodos das 14 às 22 horas e das 22 às seis horas. BP/MS