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Recadastramento reduz número de antigos combatentes na província

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  • Huambo • Segunda, 21 Agosto de 2023 | 15h54
Director do gabinete dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria no Huambo, Joaquim Gregório David
Director do gabinete dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria no Huambo, Joaquim Gregório David
Zeferino Zinga-ANGOP

Huambo - O processo de recadastramento dos antigos combatentes e veteranos da Pátria, decorrido de 2019 a 26 de Maio último, permitir reduzir o número assistidos de 3.638 para três mil e 59, na província do Huambo.

A informação foi prestada, esta segunda-feira, à ANGOP, pelo director do gabinete local dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Joaquim David, que disse desconhecer as razões que levaram a ausência de 579 assistidos à prova de vida.

Informou que o recadastramento serviu para aferir o número real dos pensionistas, para melhor aplicação das políticas viradas ao bem-estar social desta franja.

Joaquim David disse que dos três mil e 59 apurados constam 499 antigos combatentes, mil 259 deficientes de guerra de vários grupos, 922 órfãos, 307 viúvas, 46 ascendentes e 26 acompanhantes.

Acrescentou que os recadastrados serão inseridos, em breve, no Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado (SIGFE), sob dependência do Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria.

Segundo o responsável, os pensionistas faltosos à prova de vida, por diversos motivos, como por exemplo ausência do país, disse, o ministério vai criar políticas para o recadastramento e a consequente inserção no SIGFE, para que possam beneficiar das respectivas pensões.

Joaquim David destacou como uma das prioridades, após o recadastramento, a melhoria das condições sociais dos antigos combatentes, que contínua precária, com um subsidio mensal abaixo dos 30 mil Kwanzas.

Localmente, acrescentou, o gabinete tem desenvolvido acções voltadas à melhoria das condições de vida dos antigos combatentes e veteranos da Pátria, assim como dos filhos, órfãos e viúvas, com a criação de cooperativas agrícolas, acesso ao micro crédito e o cumprimento da lei, relativamente a distribuição de residências nos projectos habitacionais do Executivo e ingresso nas universidades públicas.

Por adopção das autoridades nacionais, considera-se antigo combatente, todo o cidadão que participou da luta anti-colonial até 11 de Novembro de 1975, que culminou com a independência de Angola, justamente nesta data. MLV/ALH

 





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