Ndalatando - O tempo de viagem entre Cambondo (Golungo-Alto) e Quilombo dos Dembos, sede municipal do Ngonguembo, na província do Cuanza-Norte, e vice-versa, numa extensão de 36 quilómetros, reduziu de nove horas para 40 minutos, informou esta quinta-feira, o administrador do Ngonguembo, Manuel Domingos.
Em declarações à imprensa, o responsável reconhece que a redução do tempo de viagem deveu-se à reabilitação, ainda em curso, da Estrada Nacional 120 (EN-120), que liga as duas municipalidades.
A fonte destacou os benefícios sócio-económicos para a região e o país com a reabilitação daquela estrada, na medida em que a EN-120 constitui, igualmente, um elo na ligação entre o Cuanza Norte e a província do Bengo, passando pelo Ngonguembo.
Referiu que a reabilitação da estrada, a par da electrificação do Ngonguembo, cujo sistema foi inaugurado em 2023, constituiu o maior ganho para o município ao longo dos 50 anos de Independência Nacional.
Com a energia eléctrica e agora a estrada asfaltada, reconheceu, existe todos os factores geradores do desenvolvimento do município.
Apontou, igualmente, a iluminação pública como outro dos ganhos da independência nacional no município, rico em madeira e recursos naturais, com destaque o ouro e mármore.
Manuel Domingos pediu, também, a asfaltagem dos três quilómetros de ruas que integram a rede viária urbana da vila.
O município do Ngonguembo tem mais de nove mil habitantes, distribuídos nas duas comunas, nomeadamente, Cavunga e Camame.
Por seu turno o responsável da construtora chinesa China Tiesju Civil Enginnering Group CO Limitada (CTCE), encarregue das obras, Gong Xihui, afirmou que os trabalhos, em fase de conclusão, compreenderam a asfaltagem de 32 dos 36 quilómetros da via com nove metros de largura.
Incluiu, ainda, a construção de uma ponte de 60 metros sobre o rio Zenza, 46 passagens hidráulicas e valas para a macro drenagem das águas pluviais
A obra, que teve início em Fevereiro de 2021, com o prazo inicial de 18 meses, está orçada em 21,4 mil milhões de Kwanzas.
Para a entrega definitiva da obra falta colocar a última camada de desgaste nos quatro quilómetros finais, trabalhos de alinhamento e sinalização vertical e horizontal.
Adiantou que a chuva que cai em abundância na região aliada ao atraso nos pagamentos está a provocar um certo abrandamento do ritmo da obra.
A obra apresenta, actualmente, uma execução física de 94 por cento e financeira de 43 por cento. DS/IMA/SEC