Luena – Várias ravinas em progressão a oeste da cidade do Luena (Moxico) ameaçam destruir mais de três mil casas dos bairros Caminina e Social, além de uma vala de drenagem que custou três mil milhões 576 milhões de kwanzas aos cofres do Estado.
O surgimento de novas ravinas e a progressão das antigas poderão destruir, caso não haja intervenção urgente, mais de três mil residências dos bairros Social da Juventude e Caminina, periferia do Luena.
Conforme os dados dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros no Moxico, apresentados pelo seu porta-voz, Domingos Cajimoto, as chuvas das últimas 48 horas desalojaram 55 pessoas, por consequência da destruição das residências.
Em paralelo, a ANGOP constatou hoje que as enxurradas ameaçam destruir uma vala de drenagem construída no âmbito do programa de combate à ravina no bairro Caminina, cujas obras terminaram no primeiro trimestre do corrente ano, no valor de três mil milhões, 576 milhões 81 mil e 911 kwanzas.
Numa ronda efectuada pela ANGOP, verificou-se que as ravinas que massificam-se naquela zona estão a demolir progressivamente essa vala de drenagem, que recebe o volume das águas pluviais provenientes dos bairros Social da Juventude e do Caminina.
As enxurradas registadas nos últimos dias à cidade do Luena estão a intensificar a reabertura das ravinas em vários bairros, com destaque a Caminina, apesar de estas já terem sido intervencionadas.
Ao longo da vala, construída pela empresa de construção civil Afavias, com a fiscalização da Intermedium, as águas não estão a seguir o curso normal, conforme preconizava o projecto, corroendo as laterais e a sua base.
Em declarações à ANGOP, o técnico de construção civil, Manuel Malebo, por sinal, morador do referido bairro, entende que faltou rigor técnico na construção da vala.
“ Nas laterais da vala não foram colocados betão para dar maior robustez ao projecto, por isso estamos a ver que está a ser corroída pelas águas das chuvas, devido às fortes correntes das águas ”, disse.
Segundo o interlocutor, por falta de varões, as águas pluviais estão a passar por baixo da viga, destruindo as bermas da vala de drenagem, sugerindo, no entanto, a melhoria da mesma, sob pena de demolir a totalidade da vala e provocar o desalojamento de muitas famílias.
Sistema de Captação de água em perigo iminente
Durante a ronda a efectuada pela ANGOP, constatou-se também que o maior sistema de captação de água, que abastece mais de 200 mil habitantes da cidade do Luena, está em iminente risco, devido a progressão das ravinas ao longo da estrada por onde passam as tubagens.
Ravinas podem destruir três mil casas e “vala milionária” no Luena
Luena – Várias ravinas em progressão a oeste da cidade do Luena ameaçando destruir mais de três mil casas dos bairros Caminina e Social, além de uma vala de drenagem que custou mais de três mil milhões 576 milhões de kwanzas aos cofres do Estado.
O surgimento de novas ravinas e a progressão das antigas estão na base da possível destruição, caso não haja intervenção urgente, destruição de mais de três mil residências dos bairros Social da Juventude e Caminina, periferia do Luena.
Conforme os dados dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros no Moxico, apresentados pelo seu porta-voz, Domingos Cajimoto, as chuvas das últimas 48 horas desalojaram 55 pessoas, por consequência da destruição das residências.
Em paralelo, a ANGOP constatou hoje que as enxurradas ameaçam destruir uma vala de drenagem construída no âmbito do programa de combate à ravina no bairro Caminina, cujas obras terminaram no primeiro trimestre do corrente ano, no valor de três mil milhões, 576 milhões 81 mil e 911 kwanzas.
Numa ronda efectuada pela ANGOP, verificou-se que as ravinas que massificam-se naquela zona estão a demolir progressivamente essa vala de drenagem, que recebe o volume das águas pluviais provenientes dos bairros Social da Juventude e do Caminina.
As enxurradas registadas nos últimos dias à cidade do Luena estão a intensificar a reabertura das ravinas em vários bairros, com destaque a Caminina, apesar de estas já terem sido intervencionadas.
Ao longo da vala, construída pela empresa de construção civil Afavias, com a fiscalização da Intermedium, as águas não estão a seguir o curso normal, conforme preconizava o projecto, corroendo as laterais e a sua base.
Em declarações à ANGOP, o técnico de construção civil, Manuel Malebo, por sinal, morador do referido bairro, entende que faltou rigor técnico na construção da vala.
“ Nas laterais da vala não foram colocados betão para dar maior robustez ao projecto, por isso estamos a ver que está a ser corroída pelas águas das chuvas, devido às fortes correntes das águas ”, disse.
Segundo o interlocutor, por falta de varões, as águas pluviais estão a passar por baixo da viga, destruindo as bermas da vala de drenagem, sugerindo, no entanto, a melhoria da mesma, sob pena de demolir a totalidade da vala e provocar o desalojamento de muitas famílias.
Sistema de Captação de água em perigo iminente
Durante a ronda a efectuada pela ANGOP, constatou-se também que o maior sistema de captação de água, que abastece mais de 200 mil habitantes da cidade do Luena, está em iminente risco, devido a progressão das ravinas ao longo da estrada por onde passam as tubagens.