Lisboa - Quadros da Provedoria de Justiça de Angola vão beneficiar de uma formação em Portugal, no quadro de um acordo de cooperação com o Instituto de Direitos Humanos de Coimbra.
O referido acordo será rubricado nos próximos meses, segundo a provedora de justiça angolana, Florbela Araújo, que falava esta sexta-feira, em Lisboa, no final de um encontro com o embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca.
Florbela Araújo disse que, no quadro da parceria com o Instituto dos Direitos Humanos de Coimbra, a provedoria vai envidar esforços no sentido de formar o maior número possível de técnicos, em matéria de direitos humanos, com valências para saúde, educação, entre outros.
Em Portugal, a provedora participou de um seminário, com duração de três dias, que abordou temas sobre direitos humanos na saúde, na educação, os problemas relacionados com a magistratura no concernente a morosidade dos processos em Tribunal, entre outros.
Sobre o seminário, considerou ter sido bastante proveitoso e servirá de mote para a cooperação.
Neste momento em que ocupa a presidência dos países da CPLP, Angola, Portugal, Moçambique e Cabo-Vrde têm dado uma dinâmica muito grande na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
São-Tomé e Príncipe e Guiné Bissau não têm provedor de justiça, mas sim presidente das comissões nacionais de direitos humanos.