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Psicológo alerta à promoção da cultura de paz

     Sociedade              
  • Cuanza Norte • Quinta, 30 Janeiro de 2025 | 20h00
Marcha Pacífica no Cunene
Marcha Pacífica no Cunene
José Cachiva - ANGOP

Ndalatando - O psicólogo Abreu Miguel alertou, hoje (quinta-feira), a sociedade a promover o respeito pela diferença, solidariedade, cooperação e convivência pacífica.

Abreu Miguel, que falava à ANGOP a propósito do Dia Mundial da Não Violência,  aconselhou aos cidadãos a actuar para uma cultura de paz e evitar questões voltadas à violência em qualquer ambiente, desenvolvendo a inteligência emocional, gerindo da melhor forma as emoções.

Esclareceu que inteligência emocional é a capacidade de o ser humano reconhecer as suas emoções, sobretudo, as negativas e saber lidar como elas  de forma positiva e as conter.

Alertou que se o homem gere mal as emocões humanas como o nervosismo,  o medo ou o ciúme,  pode  partir para a violência.

Para o Psicológo, datas do género ajudam os homens a reflectir até que ponto actuam para uma cultura de paz.

Acredita que o grande impacto deste dia está voltado para o ambiente escolar, onde encontram-se alunos de diferentes estaturas, fisionomia, condição social,  que podem gerar bulling e partir  para a violência se não forem educados na família e na escola a lidar com a diferença e valores como a solidariedade e respeito.

Os homens, afirmou, devem reconhecer que são iguais pelo facto de serem humanos, mas diferentes por conta da educação e também da maneira como recebem os estímulos externos, por isso devem saber se adaptar aos ambientes em que estiver para criar relacionamentos e interações saudáveis.

Apelou aos homens a não imporem a sua forma de ser, à semelhança que muitas pessoas dizem “eu já sou assim”,  mas devem desenvolver estratégias e capacidade de se adaptar em todos os ambientes.

Afirmou que todo o ser humano é um ser inteligente, isto é capaz de se adaptar em todos os ambientes, circunstâncias e espaços.

 Apelou aos professores e famílias a promoverem ambientes de paz, em que todos os indíviduos se sintam bem, apesar do seu status social, cultura ou fisionomia.

Os mais novos, continuou, reproduzem o comportamento  dos mais velhos e se crescerem em ambientes não violentos, mesmo que sejam impulsivos, terão mais possibilidade de autocontrolo.

A 30 de Janeiro é assinalado o Dia Internacional da Não-Violência. A efeméride foi instituída em 1948 pela ONU (Organização das Nações Unidas), em homenagem ao pacifista Mahatma Gandhi, com o objectivo de alertar toda a sociedade para valores como o respeito, a cooperação, a solidariedade, a não violência e a paz. É uma iniciativa voltada à educação pela paz e o respeito pelos Direitos Humanos.

O Dia da Não-Violência faz-nos lembrar a morte de Gandhi, nascido na Índia em 1869, um dos principais representantes na luta pelo pacifismo e no respeito pelos Direitos Humanos e da justiça, que foi assassinado em resultado da sua tentativa de unificar os povos hindus com os muçulmanos.

Os procedimentos e as formas de luta que Gandhi propôs e utilizou eram manifestações pacíficas, diálogos, testemunhos, petições, marchas, jejuns, greves de fome, orações e cooperação com os mais oprimidos.

A data visa consciencializar  a sociedade de que não há problema que não possa ser resolvido com o diálogo, com o respeito às diferenças e amor ao próximo. IMA/SEC

 





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