Luanda - A protecção social em Angola está a dar passos de expansão, analisando os riscos que cobre e as pessoas que abrange, informou esta sexta-feira, em Luanda, a especialista da Organização Internacional do Trabalho (OIT) Mariana Pereira.
Para a especialista, o sistema de protecção social nacional começou a se desenvolver tarde, por não ser possível avançar sem formalizar mais a economia.
Falando no fim da formação aos jornalistas sobre Protecção Social, realizada durante três dias, acrescentou que, muitas vezes, a grande dificuldade incide no elevado peso da informalidade da economia angolana.
O grande objectivo desta formação, explicou Mariana Pereira, é apresentar os sistemas de protecção social em Angola, tanto a obrigatória como a de base, e levar os jornalistas a cobrirem mais estes temas, bem como contribuírem para o debate na sociedade angolana.
“A mensagem passada foi de que a protecção social não é só para os vulneráveis, mas sim para todos, por ser um direito humano”, sublinhou.
Na ocasião, a prelectora Catarina Almeida Pereira disse que a formação foi uma boa experiência, tendo em conta que participaram pessoas muito interessadas e curiosas.
A protecção social consiste num conjunto de garantias oferecidas ao cidadão para a redução de vulnerabilidades, fragilidades e riscos de ordem social, política, económica e natural que podem ocorrer durante a sua vida.
O curso para jornalistas sobre protecção social, ora encerrado, iniciou quarta-feira, dia 13, com a participação de 50 profissionais da área.
A cerimónia de abertura foi orientada pelo secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino.
A formação foi financiado pela União Europeia (UE) e implementado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em parceria com o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS). CPM/OHA