Cahama- A execução dos projectos ligados ao Programa de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN) na província do Cunene, foram avaliados sábado, na comuna de Otchinjau, município da Cahama, durante o XIII encontro do grupo técnico de coordenação do multissectorial.
O encontro, orientado pelo vice-governador para o Sector Político, Económico e Social do Cunene, Apolo Ndinoulenga, visou avaliar a implementação dos diferentes projectos ligados ao reforço da resiliência e da segurança alimentar e nutricional das populações afectadas pela seca e fome.
Na abertura, o vice-governador felicitou a coordenação da FRESAN pelos projectos já implementados, sublinhando a necessidade de se primar pelo rigor na fiscalização e contratação das empresas para a execução dos trabalhos.
Por seu turno, o coordenador adjunto do FRESAN Instituto Camões no Cunene, Joan Molina, frisou que o encontro serviu igualmente para a apresentação da planificação trimestral do programa.
Juan Molina destacou a importância do encontro por constituir um ponto de coordenação e concertação entre as entidades e parceiras do FRESAN.
“Estas entidades de forma trimestral deverão avaliar as actividades, definir e concertar os pontos críticos dos projectos, de modo a organizar o trabalho realizado para o desenvolvimento comunitário”sublinhou.
Durante o encontro, os participantes fizeram o seguimento das recomendações do encontro anterior, a apresentação dos projectos estruturantes relacionados com a água, bem como o planeamento das acções a serem desenvolvidas no próximo trimestre.
Estiveram presentes membros do Governo, das administrações municipais, do Camões, I.P, FAO, PNUD, Instituto Vale de Hebron e ONG.
Lançado em 2018, o FRESAN tem o valor global de 64 milhões de euros, financiado pela União Europeia, destes 48,6 milhões sob gestão do Instituto Camões.
A iniciativa faz parte de um esforço conjunto da União Europeia, Instituto Camões e o Governo de Angola, para promover a sustentabilidade da agricultura familiar, segurança alimentar e nutricional, sobretudo em comunidades.
O mesmo tem como o objetivo contribuir para a redução da fome, pobreza e vulnerabilidade à insegurança alimentar e nutricional, através do fortalecimento sustentável da agricultura familiar, nas províncias do Cunene, Huila e Namibe.
Com o prazo de execução até Agosto de 2024, o projecto está a intervir em quatro componentes temáticas como a agricultura familiar sustentável, melhoria da nutrição e acesso à água, reforço institucional e o ensaio clínico/pesquisa sobre desnutrição crónica.FI/LHE/ASS