Huambo – O Projecto Njila prevê executar, este ano, 606 acções ligadas à construção de escolas, unidades sanitárias e centros de formação técnico-profissionais, para promover o bem-estar da população, informou, esta segunda-feira, o seu director-geral, Santinho Figueira.
Em declarações à imprensa, o responsável disse que os projectos serão executados em 58 municípios das provinciais de Benguela, Bié, Cuanza-Sul, Cunene, Huambo, Huíla, Luanda e Uige, com o propósito de aumentar a confiabilidade das transferências fiscais, a cobertura dos serviços de registos de nascimento e a emissão de Bilhetes de Identidades.
Informou que estas províncias pilotos já desenvolvem actividades do Njila, com foco na melhoria da qualidade da prestação de serviços à população,
O responsável considerou positivo as acções em curso nestas municipalidades, com a colaboração afectiva das autoridades tradicionais, igrejas e a sociedade, em geral, numa altura em que o Banco Mundial já desembolsou 70 milhões de dólares norte-americanos, dos 250 milhões previstos.
Santinho Figueira referiu que do valor disponibilizado foram gastos perto de 10 milhões, enquanto o remanescente será aplicado em acções viradas para melhoria da qualidade de vida da população, com a construção de infra-estruturas e outros sérvios públicos.
Explicou que a reunião vai servir para aprovação dos relatórios dos trabalhos realizados em 2024 e perspectivar acções o presente ano, numa altura em o país passou a controlar 21 províncias, 326 municípios e 378 comunas, fruto da nova Divisão Político-Administrativa (DPA).
Participam da 1ª Reunião Técnica Nacional do Projecto Njila representantes dos ministérios da Administração do Território, das Finanças, da Justiça e dos Direitos Humanos, das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação e da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social. JSV/ALH