Mbanza Kongo – A circulação de pessoas e automóveis entre a zona periférica e periurbana da sede comunal do Kinzau, município do Tomboco, província do Zaire, pode ficar interrompida devido à progressão de uma ravina de média proporção.
A mesma ravina desponta de um riacho seco existente naquele perímetro fruto da danificação pelas chuvas de uma manilha que suportava as águas, antes da construção da nova estrada que liga os municípios do Nzeto e Soyo.
Em declarações quarta-feira à imprensa, à margem de uma visita de constatação feita pelo governador Adriano Mendes de Carvalho, ao local, o administrador municipal do Tomboco, Paulino Nzuzi MpoloaNtino, explicou que trabalhos paliativos foram executados em Setembro deste ano por uma construtora, mas não surtiram os efeitos desejados.
Para estancar a referida ravina, a fonte disse que a Administração Municipal está a encetar contactos com empresa Coreangola, responsável pela exploração de inertes na região, para solucionar esta situação que está a tirar o sono aos habitantes desta comuna banhada pelo Oceano Atlântico.
“As negociações estão em fase avançada”, ressaltou o gestor, afirmando que os trabalhos cingir-se-ão no desvio das águas pluviais, fundamentalmente.
Com uma população estimada em 10 mil e 825 habitantes, a comuna do Kinzau dista a 94 km da sede municipal do Tomboco. DA/JL