Lubango - Pelo menos três mil crianças e adolescentes, dos seis aos 17 anos de idade, em situação de vulnerabilidade vão beneficiar do projecto “Pró-Criança”, implementado desde Janeiro do ano em curso, para um período de dois anos, em seis municípios, nas províncias da Huíla, Huambo e Luanda.
São 500 crianças por cada município, a razão de mil por província. Estão incluídos Viana e Belas em Luanda, Lubango e Chibia, na Huíla e no estão contemplados a sede e a Cahala.
Trata-se de um projecto que conta com um financiamento de 431 mil euros da União Europeia e da Aldeia de Crianças SOS Internacional, cuja implementação está a ser feita pela Aldeia de Crianças SOS, Associação de Jovens Movidos por Angola (AJOMA) e a de Desenvolvimento e Enquadramento Social de Populações Vulneráveis (ADESPOV).
O projecto lançado oficialmente dia 07 do mês em curso, em Luanda, foi apresentado no Huambo no pretérito dia 14 e na Huíla, nesta sexta-feira, 21, visa reduzir o grau de vulnerabilidade social de crianças e adolescentes dos seis aos 17 anos de idade, inseridas em famílias vulneráveis, com a acções de promoção dos seus direitos.
Desde Janeiro do ano em curso até ao momento, para além do lançamento, já foram criados os comités consultivos nas provinciais beneficiadas, composto por representantes das instituições públicas e privadas, cujo interesse é a criança.
Ao falar do assunto à ANGOP, o secretário executivo da AJOMA, Paulo César, reforçou que a finalidade é contribuir para os direitos das crianças sejam protegidos e promovidos através das comunidades e instituições com acções concretas ligadas à protecção social.
A ideia, segundo a fonte, é olhar para os diversos problemas vividos pela criança a nível da família e sociedade, bem como de outros espaços de interacção.
A partir de Abril do ao em curso, segundo Paulo César, seguem o estudo de base, a identificação das escolas e dos centros de protecção social para posteriormente iniciarem as acções que garantam as necessidades básicas dos menores e reduzir ao máximo a sua vulnerabilidade.
Exemplificou que ao determinar a existência de crianças fora do ensino nas comunidades, essas organizações vão receber o suporte necessário para que possam através das instituições da educação fazer com que os menores sejam inseridos no sistema, o mesmo vai acontecer com os sem registo de nascimento, vítimas de violência a nível da família e da sociedade. EM/MS