Luanda – A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, considerou, esta sexta-feira, em Luanda, que a campanha “Somos todos iguais” é um esforço colectivo para promover a equidade de género e diminuir as desigualdades em todo o continente.
Ana Dias Lourenço falava na abertura da Conferência da Organização das Primeiras-Damas para o Desenvolvimento (OPDAD), em acto testemunhado pelo Presidente da República, João Lourenço.
De acordo com a Primeira-Dama, a campanha “Somos todos iguais”está focada em quatro pilares principais, designadamente saúde, violência de género, educação e empoderamento económico.
Cada um desses pilares, disse, reúne lideres e comunidades locais para uma acção em torno de questões cruciais que põem em causa o desenvolvimento dos países.
Em Angola, de acordo com Ana Dias Lourenço, a iniciativa enfatiza a educação como uma prioridade para o empoderamento das mulheres, promover a saúde sexual e reprodutiva dos jovens, proteger as crianças, garantir uma sociedade mais justa e equitativa para o bem-estar de todas as mulheres e homens, em particular as meninas e os meninos.
“A violência infanto-juvenil é um problema social que afecta desproporcionalmente mulheres, meninas e meninos, impactando-se em todas a áreas das suas vidas e compromete os seus direitos fundamentais, a saúde física e mental, a liberdade financeira e impede o seu desenvolvimento pleno e a sua felicidade”, salientou.
Neste sentido, apelou aos lideres comunitários, religiosos, instituições publicas e privadas, jovens e a sociedade civil no sentido de abraçarem a causa, contribuindo para promover a igualdade de género e eliminar a violência infanto-juvenil no país.
Asseverou que a campanha, além de ser uma resposta a estes aos desafios, é também uma declaração de compromisso colectivo da organização das mulheres africanas para o desenvolvimento na construção de um futuro mais justo, igualitário e seguro para todos.
Manifestou a intenção de trabalhar em estreita colaboração com as organizações da sociedade civil, igrejas, escolas, universidades, instituições públicas e privadas, órgãos de comunicação social e as comunidades locais para garantir que esta campanha tenha um impacto duradouro e transformador.
Sob o lema “A Educação para a Igualdade de Género e a Luta contra a Violência Infanto-Juvenil”, segundo a Primeira-Dama, a campanha propõe uma abordagem abrangente e inclusiva que envolve a sensibilização, a educação e a capacitação de todas as camadas da sociedade para o comprometimento e a acção por parte do Executivo, legisladores e outros actores chave.MCN