Luanda - A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, lançou esta sexta-feira, em Luanda, a campanha “Somos Todos Iguais”, promovida pela Organização das Primeiras-Damas Africanas para o Desenvolvimento (OPDAD), soube a ANGOP.
A iniciativa, alinhada ao quinto Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), relativo à igualdade de género, prevê, entre outros factores, “acabar com todas as formas de discriminação contra as mulheres e meninas, em toda a parte”.
A campanha emerge como um potente movimento de solidariedade focado na promoção da igualdade e equidade de género e motiva as Primeiras-Damas a actuar em torno de um dos quatro pilares de acção (Saúde, Educação, Empoderamento Económico e Violência Baseada no Género).
As Primeiras-Damas Africanas esperam que políticos, governantes, legisladores e magistrados, assim como as organizações públicas e privadas se unam a esta causa, promovendo uma adesão efectiva que inspire também as organizações da sociedade civil a replicar esses esforços nas suas comunidades.
A Primeira-Dama de Angola abraçou o pilar “A Violência Baseada no Género” sob o lema “A Educação para a Igualdade de Género e a Luta Contra a Violência Infanto-Juvenil”, visando reduzir as disparidades entre homens e mulheres, bem como enfatizar a urgência de erradicar todas as formas de violência contra crianças e jovens.
Para o lançamento da campanha, realizar-se-á uma conferência, que reúne Primeiras-Damas Africanas e outras entidades internacionais.
O evento conta igualmente com a participação de especialistas nacionais e internacionais em igualdade de género, empoderamento e protecção dos direitos da criança, promovendo um diálogo enriquecedor e colaborativo.
A campanha reafirma o compromisso da Primeira-Dama da República de promover a igualdade do género, a educação como factor de empoderamento de jovens e mulheres e de proteger os direitos das crianças e jovens.
Convida todos os cidadãos a juntar-se a esta nobre causa, pois acredita que juntos, "podemos construir um futuro em que todos sejam, de facto, tratados como iguais, reflectindo os valores fundamentais de dignidade e respeito porque todos somos e sempre fomos, verdadeiramente, iguais".
A OPDAD tem a sua origem no decurso de organizações anteriores de Primeiras-Damas, desde meados de 2002, oferecendo inicialmente liderança a nível continental em termos de advocacia nas áreas do HIV/Sida e numa ampla gama de intervenções de saúde materno-infantil.
Actualmente, as Primeiras-Damas de África procuram alavancar a sua posição única para defender políticas que tornem os serviços de saúde acessíveis e leis que promovam o empoderamento das mulheres e dos jovens.
As Primeiras-Damas de África reforçam políticas e programas favoráveis através, da mobilização de recursos e do desenvolvimento de parcerias com todas as partes interessadas a todos os níveis. IZ