Luanda – A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, defendeu, este sábado, em Luanda, que a responsabilidade social deve estar no centro da actuação de qualquer organização com fins lucrativos.
Ao intervir na cerimónia da 2.ª edição do prémio “Manuel António da Mota - Uma vida em Angola” 2024, a Primeira-Dama destacou a necessidade dessas organizações actuarem de forma sustentável e serem agentes de mudança, impactando as comunidades angolanas.
Por outro lado, Ana Dias Lourenço enalteceu a importância das pessoas e instituições que, diariamente, assumem a linha da frente das respostas sociais.
Considerou essas organizações o pilar fundamental do apoio às comunidades, oferecendo esperança e soluções práticas, com realce à Fundação Manuel Mota.
Sublinhou que a presente edição do referido prémio serve como um momento de celebração da solidariedade, reflexão e inspiração, para que todos possam contribuir para um futuro mais justo e equilibrado para Angola.
Ao longo do percurso, testemunhou o impacto que as iniciativas sociais têm na vida dos angolanos, considerando uma experiência enriquecedora e inspiradora, pois revela que, mesmo em cenários desafiantes, o trabalho árduo e a dedicação fazem toda a diferença.
Segundo a Primeira-Dama, o apoio às causas sociais desempenha um papel indispensável na construção de uma sociedade mais solidária e coesa.
Reconheceu cada projecto e gesto de ajuda como um alicerce na edificação das comunidades mais resilientes e comprometidas com o bem comum.
Por isso, apelou às empresas e organizações que, no âmbito da responsabilidade social, incentivem e apoiem as associações e as pessoas de “bom coração”, que mesmo com poucos recursos e dificuldades, se dedicam a levar conforto e a dar um abraço aos mais vulneráveis.
A 2.ª Edição do Prémio Manuel António da Mota - Uma Vida em Angola, organizada pela Fundação "Manuel António da Mota", em parceria com a Mota-Engil Angola, que visa reconhecer, distinguir e apoiar instituições de solidariedade social, contou com distintas entendidas, com destaque para membros do Executivo angolano e diplomatas acreditados em Angola.
Nesta 2.ª edição do prémio, a primeira classificada foi a Associação Social Paz e Fraternidade de Angola (ASPAFRA), que arrecadou o valor de 50 mil dólares.
Na segunda e terceira posições ficaram as organizações “Mwana Pwo”, da província da Lunda-Sul, e a Associação Caridade e Solidariedade com os Povos (CASP), que funciona em Benguela e no Uíge.
Fundada em 2016, em Luanda, a ASPAFRA é uma instituição que combate a exclusão social, promovendo o acesso à educação e à saúde, com presença na comunidade em benefício das crianças, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade. CPM/QCB