Luanda - A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, manifestou, este domingo, consternação pela morte da rainha Nhacatolo Tchlombo, ocorrida sábado, vítima de doença, numa unidade sanitária de Luanda.
Numa nensagem de condolências endereçada a família a que a ANGOP teve acesso, Carolina Cerqueira afirma que a soberana dos Luvale
destacou- se, ao longo da sua vida, como uma mulher de grande coragem, empenhada na melhoria das condições de vida das populações do Alto Zambeze e da região do leste de Angola.
Conforme a presidente da AN, a rainha Nhacatolo exerceu a sua actividade com grande sentido de dever patriótico, sabedoria e respeito aos mais nobres ensejos da Pátria, tendo- se afirmado como destemida guardiã da tradição e da rica cultura e costumes do seu povo.
"Com a sua morte, Angola perde uma destacada figura do poder tradicional e uma insigne filha da Pátria", lê-se na mensagem.
De acordo com Carolina Cerqueira, figura de trato fácil, percipicaz e de grande tenacidade, a rainha Nhacatolo Tchilombo deixa um grande legado de liderança e de humildade que deverá servir de exemplo para as gerações vindouras e de inspiração para as jovens mulheres.
" Rendemos - lhe a nossa mais respeitosa homenagem e auguramos que o seu nome permaneça perene na história de Angola, que ela serviu de forma heróica e patriótica", reforça Carolina Cerqueira.
A soberana de 86 anos, que residia na comuna de Cavungo, município do Alto Zambeze, assumiu o trono da tribo Luvale em 2004, após suceder a rainha Nhakatolo Tchissengo, falecida em 1992. VM