Luanda - A uma semana para o encerramento das candidaturas internas do Prémio SADC de Jornalismo 2024, o comité organizador registou apenas oito candidaturas, repartidas entre Rádio e Televisão, deu a conhecer, sexta-feira, o Presidente do Comité Nacional de Adjudicação e do Júri, Anastácio de Brito.
Em entrevista à ANGOP, Anastácio de Brito referiu que a participação dos profissionais está aquém do esperado, uma vez que na edição passada, na mesma altura, já se contabilizavam 12 candidaturas, sendo cinco em TV, quatro em Rádio, dois em imprensa e um em Fotojornalismo.
Acrescentou que as candidaturas vão encerrar a 29 de Fevereiro, sendo que os interessados deverão aceder ao site www.sadc.int, para terem acesso à ficha e outras informações.
"Os trabalhos serão apreciados a nível interno, só depois os vencedores de cada categoria vão concorrer em nome do país na fase regional", referiu.
Quanto aos trabalhos já apresentados nesta fase interna, o jornalista avançou que possuem as qualidades exigidas para concorrem à fase regional, uma vez que abordam questões pertinentes sobre a região.
Neste contexto, Anastácio de Brito aproveitou a oportunidade para encorajar os profissionais a optarem por temas sobre Angola no seio da SADC, como o desenvolvimento de infra-estruturas de transporte no país e seu impacto na integração regional.
As iniciativas de energia renováveis e sua contribuição para a integração da SADC, a cooperação regional na gestão de recursos hídricos compartilhados, cultura, turismo e desporto como impulsionadores da integração a nível da comunidade, são outras opções de abordagem apontadas pelo Presidente do Comité Nacional de Adjudicação e do do Júri.
A nota recai também para a abordagem sobre o papel de Angola na diplomacia regional e a cooperação no domínio macroeconómico.
Segundo o presdiente do júri, concorrem à fase interna do prémio SADC de jornalismo, as peças produzidas durante o ano de 2023 na media angolana, nos domínios da imprensa, rádio, televisão e fotojornalismo.
Angola já venceu o prémio SADC por três vezes, sendo em 2021 na categoria de imprensa, em 2022 nas categorias de televisão e rádio e no ano de 2023 nas categorias de imprensa, televisão e rádio.
Anástacio de Brito referiu que com a presidência de Angola na região, pretende-se levar de vencida as quatro categorias, nomeadamente, Rádio, TV, Imprensa e Fotojornalismo, apelando aos profissionais angolanos para participarem neste concurso, uma vez que para além de elevar o nome do país a nível da região, proporciona a meritocracia e valorização do jornalista.
De realçar que os vencedores do Prémio SADC de Jornalismo serão anunciados na 44ª Cimeira do Chefes de Estado e de Governo da SADC, durante a qual receberão também os respectivos prémios.
O concurso contempla aos vencedore, a nível regional nas categorias de Imprensa, Rádio, Televisão e Fotojornalismo, o prémio no valor de dois mil e 500 dólares norte-americanos e um certificado assinado pelo Presidente da SADC.
Já os segundos classificados de cada categoria, recebem o valor de mil dólares norte-americanos e um certificado.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) foi fundada em 1980, tendo sido antes designada Conferência de Coordenação do Desenvolvimento da África Austral (SADCC).
Em 1995, o Conselho de Ministros da SADC aprovou o estabelecimento do Prémio de Jornalismo da Comunidade, para reconhecer os melhores trabalhos jornalísticos da região.
Fazem parte da região 16 Estados-membros, nomeadamente, Angola, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, África do Sul, República Unida da Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. ANM/ART