Talatona – A ministra de Estado para Área Social, Maria do Rosário Bragança, reconheceu, em Luanda, ser fundamental a canalização de mais recursos para gerir mais conhecimento científico de forma a servir as necessidades dos cidadãos.
Maria do Rosário Bragança, que intervinha na cerimónia da entrega do Prémio Nacional de Ciência e Inovação, lembrou que se assiste, em todo o mundo, a uma autêntica revolução em vários domínios do saber, com avanços exponenciais nas mais diversas áreas do conhecimento.
“Num mundo cada vez mais competitivo e globalizado, para que o país alcance o seu pleno potencial, é fundamental que se canalize de forma sustentada mais recursos para gerir mais conhecimento científico, aplicá-lo e transferi-lo, de forma a melhor servir as necessidades dos cidadãos”, defendeu.
Segundo a ministra, deste modo, será possível enfrentar, com êxito, os desafios prementes que se colocam à sociedade, transformando-os em oportunidades de progresso e de bem-estar colectivo.
Em sua opinião, o conhecimento, particularmente o científico, é cada vez mais importante para o crescimento económico e bem estar das populações.“Pode e deve fomentar o intercâmbio e a cooperação entre os povos, garantir a prosperidade e a paz”.
Atribuiu ainda ao conhecimento o único caminho para a solução de desafios globais, tais como a segurança alimentar, mudanças climáticas, terrorismo, combate às doenças endémicas, entre outros.
Para o país, enfatizou que o Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 é particularmente ambicioso no que respeita ao ensino superior, ao desenvolvimento da investigação científica e tecnológica, à transferência de tecnologia, à inovação e ao empreendedorismo.
Sobre o Prémio Nacional de Ciência e Inovação, disse representar o compromisso do Executivo angolano com o incremento do investimento na investigação científica, inovação técnica e tecnológica e na valorização do talento criativo.
O Prémio Nacional de Ciência e Inovação, que visa estimular e reconhecer a contribuição dos investigadores científicos e inovadores para o desenvolvimento do país, abarcou oito categorias, com destaque para os prémios nacionais de Ciência, de Inovação, de Invenção, de Carreira, de Mulher Cientistas, de Jovem Cientista, de Jovem Inovador e Inventor.
O Prémio Nacional de Carreira foi atribuído a Anabela da Graça Leitão, seguida de Maria Lopes Arrais e Humberto Serafim de Morais, enquanto a categoria Mulher Cientista ficou com Rosa Helena Geremias, Silvânia Faria e Paulina Gonçalves.
Na categoria de Ciências, foram eleitos Messias António Bunga (primeiro classificado), Humberto Matumueni e Honor Chipaka. A categoria inovação teve como vencedores Dikuelua Lombo e Adriano da Silva Mateus. O juri atribuiu o terceiro lugar a três candidatos.
Dalta Rodrigues venceu a classe nacional de invenção. Todos os vencedores receberam prémios monetários, entre os doze milhões de Kwanzas e um milhão e meio de kwanzas,diplomas e troféus.
O académico José Octávio Serra Van-Dunem foi o presidente do grupo de jurados. JJD/MAG/OHA