Luanda - Uma cozinha comunitária, com capacidade para dar assistência alimentar a 500 pessoas de famílias carenciadas, foi apresentada, esta terça-feira, no bairro da Boavista, distrito urbano do Sambizanga, pela administração do Porto de Luanda, no âmbito da responsabilidade social da maior empresa portuária do país.
Construída em 14 meses, a cozinha prevê ajudar os mais carenciados que vivem no perímetro do projecto para minimizar a sua vulnerabilidade alimentar agravada, sobretudo, pela pandemia da Covid-19, cujos efeitos resultaram na destruição de muitos postos de trabalho.
Na apresentação da infraestrutura, o Presidente do Conselho da Administração do Porto de Luanda, Alberto Bengue, disse que a instituição, fora do seu "core business" está imbuída em combater as situações do fórum social que afligem as populações nas comunidades adjacentes.
Explicou que o objectivo do Porto de Luanda é dar assistência alimentar às pessoas carenciadas daquela zona da cidade capital, no quadro das acções desenvolvidas ao nível da responsabilidade social, voltada, principalmente, para a minimização das dificuldades de carácter social vividas pelas comunidades circunvizinhas.
Anunciou a existência, sem anunciar quais, depois da Boavista, escolhida por estar localizada dentro da comunidade portuária, de projectos em curso que visavam minimizar, ainda este ano, a vida das populações em outras zonas da província.
Por outro lado, a administradora municipal de Luanda, Milca Casseque, agradeceu o apoio do Porto de Luanda pela disponibilidade em ajudar as pessoas carentes da comunidade, solicitando à comunidade a cuidar das instalações para poderem apoiá-las por muitos anos.
Durante a entrega da cozinha comunitária também se fez a entrega de brinquedos e cadeiras de rodas a pessoas deficientes.
Porto de Luanda
Tem a sua actividade enquadrada no segmento de transporte, logística, cadeia de suprimentos e armazenamento. É a maior plataforma logística de Angola e a principal porta de entrada e saída de mercadorias do país.
Conta com um Terminal de Carga Geral, um Terminal Polivalente, um Terminal de Contentores, uma Base de Apoio à Actividade Petrolífera, um Terminal Multiusos, um Terminal de Combustíveis e um Terminal de Passageiros.
O seu modelo de gestão é o Land Lord Port, em que a operação dos terminais é controlada por entes privados, regulados e fiscalizados pela Administração Portuária, personificada pela Empresa Portuária de Luanda– Empresa Pública, que existe há 78 anos. VS/VIC