Luena - Moradores do casco urbano e da periferia do Luena, na província do Moxico, queixam-se das irregularidades registadas no fornecimento de água corrente nos últimos dias, apurou, esta segunda-feira, a ANGOP.
Numa ronda efectuada nos bairros Vila-Luso, Sangondo, Sinai-Velho, Sinai-Novo, Mandembwe e Alto-Campo, Zorró e parte do casco urbano, a população queixa-se do fornecimento intermitente, com intervalo, por vezes, de duas semanas.
Erica Cassanga Nduwa, moradora do bairro Sangondo, considerou a situação como “bastante crítica”, afirmando que, face à irregularidade, os habitantes daquela circunscrição têm adquirido diariamente o precioso líquido a partir do camião cisterna.
“ Infelizmente no nosso bairro só tem uma vez por semana, em pouco tempo, que nem conseguimos encher todos reservatórios”, disse, opinião partilha pela cidadã Teresa António, moradora do mesmo bairro, afirmando que, mesmo os poucos minutos que jorra, o líquido não tem abrangido todas as residências da sua zona.
“Já contactamos a empresa de tutela para resolver a situação, pois nestas condições é difícil realizar as tarefas quotidianas”, reclamou a moradora, que disse que diariamente gasta 50 kwanzas para aquisição de 50 litros de água em residências com reservatórios maiores.
Astride Sona moradora do Mandembwe, solicita a reposição do fornecimento normal do líquido, segundo a interlocutora, para redução das dificuldades da população.
Em reação, o jovem Marcelino Mahena disse que a sua residência ficou privada do líquido durante 15 dias, até à altura em que falava para ANGOP, mostrando-se insatisfeito com a situação.
Entretanto, o Presidente do Conselho de Administração da Empresa Provincial de Água e Saneamento (EPAS) no Moxico, Eurico Jorge, prometeu à ANGOP pronunciar-se sobre esta problemática na próxima quarta-feira.
Actualmente, a EPAS tem uma capacidade de produção e distribuição de 620 mil litros/hora para 115 mil pessoas, perfazendo 70 por cento de cobertura da cidade e periferia, através da Captação do Rio Lumege. LTY/TC/YD