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População do Cachiungo reconhece trabalho do Executivo na expansão da rede eléctrica

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  • Huambo • Segunda, 16 Dezembro de 2024 | 13h13
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Sub-estação eléctrica do município do Cachiungo, província do Huambo
Sub-estação eléctrica do município do Cachiungo, província do Huambo
Zeferino Zinga-ANGOP
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Vila do município do Cachiungo, província do Huambo
Vila do município do Cachiungo, província do Huambo
Zeferino Zinga-ANGOP

Cachiungo – A população do município do Cachiungo, província do Huambo, reconheceu, esta segunda-feira, que a interligação da localidade à rede eléctrica nacional resulta do bom trabalho do Executivo angolano, focado no desenvolvimento social e económico das comunidades.

Em declarações à ANGOP, a propósito da entrada em funcionamento, no último sábado, da subestação local de energia eléctrica de 220/30 kilovolt, os moradores do Cachiungo destacaram que o investimento vai atrair mais investimento privado.

Sublinharam que a entrada em funcionamento do empreendimento irá fazer a Administração local e a população, em geral, deixem de recorrer a grupos geradores para abastecer as instituições públicas, residências, agricultura e lojas, uma situação que tem condicionado o seu crescimento.  

No projecto, que beneficia, igualmente, 24/24 horas de energia à população do município do Chinguar, no Bié, e que dentro de dois meses irá abranger a Chicala-Cholohanga (Huambo) foram feitos 600 novos pontos de iluminação pública e realizadas mil 600 novas ligações domiciliares.

Antes deste investimento na rede nacional pelo Governo angolano, o fornecimento de energia eléctrica no Cachiungo era feita apenas quatro horas/dia a 300 famílias consumidoras, com dependência de geradores e de centrais térmicas.

O munícipe António Salvador mostrou-se satisfeito pelo investimento histórico, pois demonstra empenho do Executivo angolano na melhoria do bem-estar social e económico das comunidades, para além de ultrapassar os empecilhos do desenvolvimento privado.

Visivelmente entusiasmada, Cecília Hossi, outra munícipe, enalteceu a iniciativa do governo ao facilitar o quotidiano dos cidadãos, pois dependiam, há anos, de geradores para conservar os alimentos, bebidas e outros bens consumíveis na arca e geleira, para além da limitação no acesso à informação pela televisão.

Para o regedor local, Marcial Mussungo, trata-se de um momento marcante para a população, sendo que as fábricas vão reduzir os custos com os combustíveis e funcionar sem interrupção 24/24 e, ao mesmo tempo, aumentar a empregabilidade dos jovens.

O pastor da Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA) no Cachiungo, António Silvando Miguel, afirmou ser uma nova era de desenvolvimento local e para catapultar o investimento privado no município.

Para tal, pediu aos cidadãos a protegerem o património público inaugurado, para que sirva e beneficie, de facto, todos os consumidores.

Para a aluna da 12ª classe Ana Chilombo, ficam para trás as dificuldades com que se debatiam, sobretudo, nas aulas de Informática e na revisão das matérias escolares no período nocturno.

A propósito, o administrador do município do Cachiungo, Paulo Moma Kondomboke, disse ser um momento histórico para a população, pois o abastecimento de energia eléctrica saiu de quatro para 24 horas/dia.

Para o responsável, a subestação significa desenvolvimento social e económico, com impulsos consideráveis para o empreendedorismo dos jovens e outros privados do sector da indústria, que vão reduzir o desemprego na localidade.

A subestação vai poupar, anualmente, ao Estado angolano cerca 380 milhões de Kwanzas, sendo 270 milhões na aquisição de um milhão 550 mil litros de combustível fóssil e KZ 110 milhões em despesas administrativas.

O município do Cachiungo, com uma extensão territorial de dois mil 947 quilómetros quadrados, tem uma população estimada em 169 mil 123 habitantes, segundo o censo de 2014, distribuídos nas comunas da Chinhama, Chiumbo e Sede.

Para além do município do Cachiungo, na província do Huambo estão interligados à Rede Eléctrica Nacional o Bailundo, Caála, Ecunha e Huambo, assim como a comuna da Calenga, faltando a Chicala-Cholohanga, Chinjenje, Londuimbali, Longonjo, Mungo e Ucuma. ZZN/ALH





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