Luanda – A população angolana está estimada em 33 milhões 97 mil e 671 habitantes, segundo dados recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A informação avançada pelo Jornal de Angola, esta terça-feira, indica que o crescimento da população angolana, nos últimos anos, se deve à melhoria das condições de vida, sendo que a maior percentagem dos habitantes do país é representada por mulheres (16 milhões 938 mil e 633).
Avança ainda que a maior parte da população angolana é extremamente jovem (64,9 por cento), estimando-se em 21 milhões 475 mil e 348 pessoas com idade inferior a 25 anos, o que pode constituir um factor importante para impulsionar o desenvolvimento económico e social.
O INE refere que a localização dos habitantes por área de residência é definida em 63,5 por cento na área urbana, que corresponde a 20 milhões 992 mil e 418 habitantes. A densidade populacional é de 26.54 habitantes por quilómetro quadrado.
A província de Luanda tem a maior concentração da população, com 9 milhões 79 mil e 811, sendo que o Moxico, que apresenta a maior extensão territorial, tem apenas 4,32 habitantes por quilómetro quadrado.
O documento informa ainda, segundo o periódico, que a camada da população jovem continua a aumentar e tem as suas necessidades de consumo, tais como educação, saúde, formação, emprego, habitação, entre outras, exercendo uma pressão sobre a sociedade, tornando maiores os desafios de desenvolvimento.
Segundo o INE, lê-se, enquanto os países desenvolvidos têm problemas do envelhecimento demográfico, Angola precisa aproveitar o crescimento demográfico, com a valorização do capital humano.
Os dados avançados, referem ainda que a tendência do crescimento da população angolana este ano é positiva. Já o crescimento, está relacionado com a redução da taxa de mortalidade infantil nos últimos dez anos, que passou de 81 para 44 mortes por 1.000 nados-vivos, e infanto-juvenil reduziu de 145 para 68 mortes por 1.000 nados-vivos.
No quadrante da migração internacional, aponta que teve uma taxa de 64 por cento, sendo 39 para nacionais, o que corresponde a um milhão 16 mil e 878 habitantes que regressaram ao país.
Apresenta a taxa de fecundidade muito alta, com 6,2 filhos por mulher em idade fértil, sendo mais elevada nas áreas rurais (8,2) do que nas áreas urbanas (5,3).
A perspectiva de crescimento da população até ao ano de 2050, segundo o documento do INE, é de 67 milhões de habitantes, caso sejam mantidos os pressupostos utilizados durante a elaboração das projecções do INE.