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Políticos defendem envolvimento da sociedade nos 50 anos da independência

     Sociedade              
  • Luanda • Sábado, 30 Novembro de 2024 | 00h02
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Deputado Américo Cunonoca
Deputado Américo Cunonoca
Gaspar dos Santos - ANGOP
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Deputado Abel Chivukuvuku
Deputado Abel Chivukuvuku
Gaspar dos Santos - ANGOP
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Nacionalista Ngola Kabango
Nacionalista Ngola Kabango
Gaspar dos Santos - ANGOP
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Jorge Valentim, nacionalista
Jorge Valentim, nacionalista
Gaspar dos Santos - ANGOP

Luanda – Membros de partidos políticos com assento na Assembleia Nacional defenderam, nesta sexta-feira, em Luanda, o envolvimento activo da sociedade nas celebrações dos 50 anos da independência de Angola, a serem assinalados em 2025.

Os políticos falavam no lançamento do programa da independência, que vai durar 13 meses, uma iniciativa do Executivo angolano.

Em declarações à imprensa, o deputado do MPLA, Américo Cononoca, referiu que o dia da independência demonstra claramente a resistência e resiliência do povo angolano em conquistar a sua autodeterminação.

Fez ainda uma reflexão sobre os ganhos a nível da educação, saúde e reconstrução nacional.

Na celebração dos 50 anos da independência, o deputado apelou ao envolvimento de todos, assim como a coesão e a união em prol da nação, independentemente da cor partidária que cada um ostenta.

Já o deputado Abel Chivukuvuku destacou a importância da independência como uma conquista colectiva que permite a soberania e autonomia do povo angolano.

No entanto, expressou algumas preocupações que afectam vários sectores da vida económica e social do país.

Transmitiu para a sociedade uma mensagem de esperança, reconhecendo as dificuldades actuais, mas incentivando a fé e a crença de que “todos juntos é possível construir um país melhor”.

Corroborando da ideia, o deputado do Partido de Renovação Social, Benedito Daniel, falou que o grande feito da independência incide sobretudo na liberdade que hoje o povo angolano ostenta, tendo referenciado a necessidade de lutar agora para o bem-estar social das populações.

O evento contou com a participação de nacionalistas angolanos. Nesta condição, Ngola Kabango, membro da FNLA, sugeriu a organização do evento para criar condições que permitam a participação plena da sociedade nas festividades, permitindo que todos se sintam angolanos e celebrem juntos a liberdade de Angola.

O nacionalista enfatizou que a independência foi alcançada e que a luta valeu a pena, tendo destacado, assim, a necessidade de se construir um novo país, reconciliado e que seja bom para se viver.

Manifestou-se confiante na capacidade da juventude para levar Angola adiante, uma vez que o país tem potencial.

Por seu turno, o nacionalista Jorge Valentim sublinhou a importância da unidade nacional e do amor à pátria, expressando orgulho pelos feitos alcançado pelos “valorosos filhos”.

Neste contexto, encorajou os jovens a seguirem os bons exemplos e manterem o progresso do território, bem como a participarem efusivamente nas comemorações dos 50 anos de independência.

Sobre a efeméride, o arcebispo de Saurimo e Presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Dom José Manuel Imbamba, disse que os 50 anos de independência revestem-se de um simbolismo de auto-afirmação e identidade nacional.

Enfatizou a necessidade de se trabalhar para a afirmação da cidadania, considerando-a como o ponto mais alto da realização nacional.

O prelado recomendou ainda que todas as acções, independentemente das diferenças sejam direccionadas para o bem comum, o bem das pessoas e o bem de Angola.

O arcebispo apelou também a sociedade a não se concentrar excessivamente no passado, evitando as feridas, ódios, rejeições e violência, sendo que o momento é de renascimento e renovação.

Corroborando da ideia, o bispo metodista Gaspar João Domingos destacou que a paz, a tranquilidade e a reconciliação nacional são fundamentais para o reencontro do povo angolano e a construção do país que todos esperam.

Apelou para uma reflexão profunda sobre a cidadania, para onde se quer ir como nação.

A independência de Angola foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, por António Agostinho Neto que, na sequência, tornou-se no primeiro Presidente da República. ANM/OHA





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