Lubango – O comandante da Polícia Nacional, na Huíla, comissário Divaldo Martins, defendeu a instalação de mais uma esquadra e o aumento de agentes na centralidade da Quilemba, no Lubango, com vista a garantir segurança e vigilância na zona, nos últimos dias assolada por crimes contra a propriedade.
Actualmente a centralidade da Quilemba, que recebeu os primeiros habitantes em 2018, conta com 60 agentes e uma esquadra, quando seriam necessários 160 polícias, para uma população de 40 mil habitantes. O números actuais são desproporcionais ao rácio recomendado internacionalmente, que é de um polícia para 250 pessoas.
Segundo o comandante provincial da Polícia Nacional da Huíla, comissário Divaldo Martins, que falava hoje, quarta-feira, em conferência de imprensa, a segurança na centralidade da Quilemba deve ser vista de modo transversal e beneficiar de mais investimentos.
Para o oficial superior, a segurança na mesma localidade é um “desafio”, por ser um dos maiores espaços de concentração populacional e deter o maior parque de estacionamento a céu aberto, o que facilita a acção dos criminosos.
Ao responder a preocupação a respeito dos roubos de placas electrónicas de viaturas que tomou conta da centralidade, Divaldo Martins, declarou estar em curso um trabalho de investigação, para determinar os elementos que encomendam e os que comercializam as mesmas.
O Comando Provincial da Polícia Nacional na Huíla controla perto de quatro mil efectivos, deles, metade são operacionais e os outros a desempenharem trabalhos de direcção e administrativos. Para dar respostas necessidades actuais, a corporação precisa de 17 mil agentes para os 14 municípios.
Centralidade da Quilemba localizada a nordeste da cidade do Lubango foi construída a 20 quilómetros da cidade do Lubango e está implantada numa área de mil e 100 hectares, com oito mil unidades habitacionais e concebida para albergar 40 mil habitantes. MS