Menongue - O comando da Polícia Nacional nas províncias do Cuando e no Cubango aconselhou a passagem do ano de 2024 para 2025 no convívio familiar e em casa, no sentido de evitar vários transtornos que são recorrentes na quadra festiva, com destaque para acidentes de viação, agressões físicas, roubos e furtos.
Em declarações hoje, terça-feira, à imprensa, o porta-voz da Polícia Nacional e da Operação N24, superintendente-chefe Alberto Pacheco, sinalizou que a melhor forma de entrar em paz e segurança para o ano 2025 é das famílias se manterem em casa, porquanto o movimento de um sítio para o outro acarreta consigo várias consequências negativas.
Explicou que as consequências são em função de alteração do ânimo das pessoas, em que uns vão consumir bebidas alcoólicas e vão perdendo.
PN sem registo oficial para a Festa do Réveillon
O também chefe de Departamento de Investigação e Ilícitos Penais do Comando da Polícia Nacional informou que, até ao momento, a PN não tem nenhum registo oficial para a Festa do Réveillon nem de fogo de artifícios, apesar notar, a nível da cidade de Menongue, alguns pontos de venda de ingressos.
No entanto, Alberto Pacheco apelou a população e outras organizações de eventos do género no sentido de legalizarem-se, para evitar dissabores na altura da execução dos referidos eventos.
Assegurou que a PN está mais próxima da população e nesta quadra festiva foram criados vários destacamentos a nível das províncias do Cuando e do Cubango, com o envolvimento de mais de três mil efectivos dos órgãos do Ministério do Interior.
Na ocasião, o oficial esclareceu o crime de agressão sexual, concorrido com homicídio qualificado contra uma menor de 13 anos de idade, ocorrido no dia 21 de Dezembro de 2023, num matagal do bairro Surunga, em Menongue, praticado por um cidadão de 21 anos, por sinal tio da vítima, já detido pelas 14 horas do dia 28 deste mês de Dezembro, do ano em curso.
Segundo avançou, tudo aconteceu numa altura em que a vítima se dirigia ao rio, para lavar a roupa.
O implicado abordou a menina e desferiu-lhe com uma pedra na cabeça, provocando desmaio.
De seguida, agrediu-a sexualmente, matou e a enterrou, um facto que foi confirmado por efectivos do DIIP, em função de uma acção de investigação no local onde sucedeu o referido crime. ALK/PLB