Lubango – Uma mulher morreu por inalação de monóxido de carbono e o seu parceiro está grave nos Cuidados Intensivos do hospital Agostinho Neto, após passarem à noite com um fogareiro aceso no quarto, num dos apartamentos do bloco H da Centralidade da Quilemba, no Lubango.
O caso teria se dado no fim-de-semana, mas só nesta quarta-feira os vizinhos sentiram um odor forte e chamaram a polícia, que encontrou o corpo da mulher já em estado avançado de putrefacção e o jovem em Comba.
O monóxido de carbono é um gás inodoro, incolor e tóxico. É produzido com base na queima de compostos de carbono, na presença de pouco oxigénio, normalmente surge de escape de motores ou do carvão.
Segundo um comunicado da Polícia a que ANGOP teve hoje, quinta-feira, acesso um dos vizinhos constatou a presença de moscas em direcção a janela e de onde vinha um cheiro forte e accionou a corporação que interveio imediatamente.
De acordo com a mesma nota, a equipa da Policia Nacional arrombou a porta e encontrou o cidadão estatelado na condição de "decúbito dorsal num estado crítico sem roupas e jovem sem vida.
No mesmo local, indica o comunicado, foi encontrado um fogão eléctrico ligado à tomada e um fogareiro com o carvão já consumido, que se presume ter sido usado para aquecer, já que as temperaturas andam à volta dos seis graus.
Embora se presuma que tenham morrido por asfixia, o corpo da mulher, segundo a Polícia, apresenta ferimentos na cabeça, pelo que o cadáver ainda na posse das autoridades para ser submetido a exames da medicina legal. JT/MS