Luanda – O espírito de convivência, zelo e dedicação às tarefas demonstrado pelo jornalista José Carlos Gomes, falecido no dia 22 do corrente mês, vítima de doença, foi destacado esta terça-feira, em Luanda, pela Polícia Nacional.
Os restos mortais do antigo jornalista da ANGOP foram sepultados no cemitério Santa Ana, na presença de familiares, colegas e amigos.
Em nota de condolências, enviada à ANGOP, a polícia refere que José Gomes deixa um grande legado para a sua classe.
Endereça profundos sentimentos de pesar à família, aos profissionais e ao conselho de Administração da ANGOP.
O jornalista faleceu no Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento.
José Carlos Gomes, filho de Conceição Gomes e de Eugénia Coimbra, nasceu a 8 de Agosto de 1964, em Luanda.
Ingressou nos quadros da ANGOP em Setembro de 1987, na Delegação Provincial da Huíla, tendo sido nomeado para exercer o cargo de Chefe de Redacção da referida delegação em 1992.
Em 2000 foi transferido da delegação da Huíla para a sede da ANGOP, em Luanda. Em seguida foi nomeado sucessivamente delegado Municipal da Ingombota, 2003, correspondente Municipal do Belas, em 2019, e Coordenador do Escritório dos Ramiros, em 2022, antes de passar para a reforma, a 11 de Agosto de 2023.
Durante a sua carreira, beneficiou de uma formação político-ideológica e de jornalismo em Cuba, na Escola Superior do Partido Comunista de Cuba "Nico Lopes", na Escola Provincial do Partido, Capitão Orlando "Olo Pantoja", bem como no Instituto Internacional de Jornalismo da América Latina José Martí, em Havana.
No mesmo período estagiou na Agência Prensa Latina, na Agência de Informação Nacional (AIN), no jornal Grama, na televisão Cubavision, na União de Jornalistas de Cuba (UPRAC), entre outros meios de comunicação social. AMC/OHA