Lubango – A Polícia Fiscal Aduaneira reforçou, desde 2021, a aposta na formação técnica em fiscalização externa tributária de seus efectivos, para travar os crimes de natureza económica na província da Huíla e melhorar a sua actuação.
A medida surge pelo fraco desempenho técnico dos agentes daquela unidade, muitos deles transferidos de outras unidades e sem formação específica.
Os ciclos de formação estão aperfeiçoar as técnicas ligadas à fiscalização externa tributária, petróleos e gás, navegação marítima e mecânica naval, segundo deu a conhecer hoje, terça-feira, à imprensa, no Lubango, o comandante da Unidade, superintendente-chefe Manuel Mainsel.
Falando por ocasião do 26º aniversário da corporação, a assinalar-se a 12 do correntes mês, afirmou estar “muito” preocupado com a qualidade da actuação de seus agentes, por falta de conhecimento, daí ser imperioso capacitá-los, de modos a que tenham conteúdos técnicos e aptidão operativa nas suas actuações.
Referiu ainda que a Polícia Fiscal Aduaneira trabalha a 5ª Região da Administração Geral Tributária, na perspectiva dar resposta aos vários tipos de crimes que lesam o meio ambiente, bem como travar a acção dos contrabandistas.
Disse que actualmente conta com 116 efectivos, mas a necessidade, para dar cobro à demanda, é de 242 efectivos, em função da repartição fiscal que será aberta brevemente em Caluquembe.
A Unidade da Policia Fiscal Aduaneira da Huila faz parte do comando provincial da Polícia Nacional, cuja missão é de fiscalização tributária de mercadorias que entram, saem e transitam nas zonas fiscais e aduaneiras, onde a AGT exerce a sua actividade, bem como prestar o apoio necessário a execução do seu programa.
De Janeiro à presente data a corporação detectou 64 infrações de índole fiscal aduaneira, 53 das quais de contrabando de mercadorias diversas.