Luanda- O Programa Nacional do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD) para o quinquénio 2023-2028 foi aprovado, quinta-feira, na sede da ONU, em Nova Iorque, durante a sessão ordinária do Conselho Executivo do organismo, FNUAP e do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projectos.
O Programa Nacional foi formulado em estreita consulta com o Governo angolano e várias partes interessadas, incluindo Agências das Nações Unidas, parceiros multilaterais e bilaterais, organizações da sociedade civil e o sector privado.
Segundo nota da representação diplomática angolana na ONU, o documento constitui uma resposta personalizada e adequada às respectivas prioridades de desenvolvimento nacional, alinhado com o quadro de cooperação para o desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, a Agenda 2063 da União Africana, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o Plano Estratégico 2022-2025 do PNUD.
O programa baseia-se no princípio de não deixar ninguém para trás e chegar primeiro aos que estão mais atrás, com três temas subjacentes de construção de resiliência, governação, inovação estratégica, digitalização e financiamento do desenvolvimento.
Conforme a nota, o programa nacional centra-se na diversificação económica inclusiva, utilização sustentável dos recursos naturais, acção climática e redução do risco de catástrofes; melhorar a saúde e o bem-estar; e instituições responsáveis, governação democrática e Estado de Direito.
Na sua intervenção, o Representante Permanente Adjunto da Missão de Angola junto das Nações Unidas, Mateus Luemba, referiu que o documento reflecte, com precisão, as prioridades e aspirações do Plano Estratégico de Desenvolvimento de Angola a longo prazo, no qual o Governo está empenhado em trabalhar com os parceiros internacionais para atingir estes objectivos.
Considerou que o Programa Nacional proporciona um quadro abrangente e voltado para o futuro para enfrentar estes desafios-chave e construir um futuro mais próspero e sustentável para o povo angolano.
“Sublinha a necessidade de promover o crescimento económico e a criação de emprego, de melhorar o acesso à educação e aos cuidados de saúde, de fortalecer as instituições democráticas e de proteger o ambiente e os recursos naturais que são tão vitais para o futuro do nosso país”, disse o diplomata.
Mateus Luemba reconheceu que os desafios que o país enfrenta não são exclusivos, mas partilhados por muitas nações africanas e em todo o mundo, estando a trabalhar em estreita colaboração com os parceiros internacionais, com vista à construir um futuro melhor para todos. VS/VM