PN quer ordem no negócio de sucata

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  • Benguela     Sábado, 10 Fevereiro De 2024    17h54  
Negócio de sucatas: Depósito da Fabrimetal
Negócio de sucatas: Depósito da Fabrimetal
Hermenegildo Manuel

Lobito - Responsáveis e gestores de casas de pesagem, compra e venda de sucata, na cidade do Lobito, província de Benguela, foram aconselhados pelas autoridades locais a evitarem comprar material de origem duvidosa, soube hoje a ANGOP.

Em declarações à imprensa, o comandante municipal da Policia Nacional, Jilson Pedro, afirmou que tem recebido várias denúncias sobre a vandalização de bens públicos, com realce para carteiras de escolas, tampas de sarjetas e cabos eléctricos.

Segundo o comandante, os gestores dessas casas compram e revendem o material sem se preocupar com a origem, prejudicando a população, principalmente quando se trata de bens públicos.

"Vamos continuar a fazer o acompanhamento para acabar com essas práticas. Caso contrário, seremos obrigados a respondabilizá-los e encaminhá-los a quem de direito", alertou.

Na sua opinião, este trabalho só terá sucesso com o engajamento de todos os intervenientes, nomeadamente a Administração Municipal do Lobito, a Delegação Municipal do Comércio, a Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) e a Policia Nacional.

"É necessário aferir se essas casas estão legalizadas, cumprem com o seu objecto social e se os seus técnicos estão habilitados para fazer o trabalho", disse.

Entretanto, Gaspar António, um dos agentes de sucata, admitiu ter recepcionado material ilícito, mas alegou que na altura desconhecia a sua origem.

"Depois do material estar na nossa posse e a Polícia aparecer, tivemos dificuldade de esclarecer a sua proveniência e somos tratados como coniventes', afirmou.

Disse, no entanto, que os empresários do ramo pretendem juntar-se para criar uma associação para definir os critérios de compra e venda dos materiais ferrosos e sucata.

Evaristo Paulino, outro sucateiro, há oito anos no sector, acrescentou que é necessário certificar profissionais para que aprendam a valorizar e a separar os produtos reciclados.

Testemunhas afirmam que, de há alguns anos para cá, o negócio tem aliciado jovens e até crianças, muitas delas à procura de qualquer material ferroso, inclusive nas lixeiras, para conseguir algum dinheiro para suprir as suas necessidades.TC/CRB 

 





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