Lubango – Uma alegada discórdia sobre a guarda dos dois filhos menores e de divisão de bens estaria na origem do assassinato da ex-mulher, por parte de um 3º subchefe da Polícia Nacional na Huíla, na segunda-feira, e de seguida tentar o suicídio.
O homem, de 30 anos, segundo a comandante da 8ª esquadra, na Mapunda, 1º subchefe, Alzira Íntya, zona de jurisdição do crime, é suspeito de efectuar um disparo nas costas da mulher, de 31, e ele apresentou quatro ferimentos, cuja autoria, a corporação investiga, sendo um no pescoço, dois no peito e outro na virilha, mas sobreviveu após intervenções cirúrgicas.
No local, segundo a comandante, a Polícia encontrou o casal deitado, de bruços, ambos ainda apresentavam sinais vitais e solicitaram os serviços do Instituto Nacional de Emergências Médicas (INEMA), mas devido a demora um dos vizinhos os levou para o Hospital Central do Lubango, tendo a mulher sucumbido a caminho.
Sinalizou que a corporação admite dúvidas se, de facto, foi o agente o autor dos disparos contra si, apesar de ser o dono da arma usada, pelo decorrem trabalhos de perícia criminalística de investigação criminal para aferir a veracidade dos factos.
Citando fontes familiares, a comandante Íntya afirmou que o casal estava separado há mais de oito meses e a questão da tutela dos menores e a divisão do património teria gerado desentendimentos entre ambos, que culminou com o acto do agente da Unidade de Reacção e Patrulhamento (URP).
Sinalizou que, conforme o relatório médio, a sua situação é estável, estando a polícia a aguardar orientações médicas para depois o interrogar e dar seguimento aos procedimentos cabíveis. EM/MS