Luanda - O plano estratégico preliminar do Executivo até 2050, colocado a consulta pública, prevê aumentar a cobertura de televisão, actualmente fixada em 40%, para 100%, de modo a garantir aos cidadãos o acesso a informação rigorosa.
Neste sentido, prevê-se também a extensão do sinal de rádio, actualmente fixada em 31%, para 95 % até 2050, sendo que até 2030 a ideia é que atinja 49%.
Quanto ao sinal de televisão, cuja coberta actual é de 40%, o Executivo preconiza uma cobertura de 57% até 2030, devendo ser total em 2050.
O Governo planeia melhorar a capacidade de transmissão de rádio e televisão através da reabilitação e expansão da infra-estruturas, alargando a cobertura ao longo do território.
A estratégia passa também pela melhoria, adicionalmente, dos serviços públicos de informação, promovendo conteúdos no idioma local e programas destinados a populações rurais e mais vulneráveis
Outra aposta do governo até 2050 é garantir um sector da media mais moderno, independente e inclusivo.
Segundo o documento em consulta, as prioridades imediatas para 2027, passam pelo asseguramento da sustentabilidade do envolvimento do Estado no sector de média, definindo de forma clara o serviço público de comunicação social a prestar, bem como implementar um programa de reestruturação e modernização dos diferentes órgãos.
Tem-se ainda em carteira, o fortalecimento da comunicação social, para o ambiente de investimento e contribuição privada, de forma a assegurar um sector isento, credível e com qualidade internacional.
Com a concretização desta visão, pretende-se que todos os cidadãos tenham acesso a informação e entretenimento diversificados, de boa qualidade, de fontes diversas e independentes.
Para o efeito, o sector da comunicação social definiu um conjunto de soluções que passam pelo assegurar da sustentabilidade do envolvimento do Estado no sector de media, clarificando o modelo de financiamento e as obrigações subjacentes à prestação de serviço público.
Neste quesito, o Executivo pretende a promoção do surgimento de novos meios de comunicação independentes, que acentue a concorrência e a pluralidade no espaço público nacional.
Pretende-se ainda, lê-se no documento, garantir que os cidadãos tenham acesso a informação rigorosa, melhorando e diversificando os conteúdos da informação noticiosa.
A intenção, conforme o Executivo, é contribuir para a garantia do acesso à informação rigorosa, apoiando as empresas públicas e privadas de comunicação social na diversificação de conteúdos e de fontes de informação, na melhoria da qualidade dos programas e dos respectivos conteúdos, além da promoção do desenvolvimento cívico, cultural e educacional dos cidadãos.
Neste espaço temporal do plano estratégico Angola 2050, ambiciona-se ainda melhorar a qualidade dos programas, notícias e artigos de opinião, reforçando a formação e enfatizando a integridade jornalística.
A par destes pontos, o documento enfatiza ainda o melhoramento das infra-estruturas, bem como o apoio a disseminação mais ampla da imprensa.
Neste contexto, se planeia melhorar a capacidade de transmissão de rádio e televisão através da reabilitação e expansão das infra-estruturas, alargando a cobertura ao longo de todo o território angolano, tendo em carteira o desenvolvimento de infra-estruturas para fomentar o uso da internet, com o objectivo de melhorar o acesso público aos media. ANM/ART