Icolo e Bengo – Vinte e cinco quilómetros da Estrada Nacional (EN)110, entre os municípios do Icolo e Bengo e da Quiçama, na província de Luanda, encontram-se esburacados, obrigando os automobilistas a uma marcha lenta e aos zigue-zagues, constatou a ANGOP.
Trata-se do troço que parte da vila de Catete até à ponte 17 de Setembro sobre o rio Kwanza, vulgo ponte da Cabala, o qual, em virtude do seu estado, preocupa os condutores que se deslocam à vila da Muxima ou Cabo Ledo e vice-versa.
Por isso, os condutores apelam às autoridades para uma intervenção para prevenir acidentes e garantir comodidade aos utentes.
Na verdade, quem partir do centro de Luanda com destino à Quiçama tem uma viagem tranquila, até à vila Catete, concretamente no desvio para a Muxima e deste local em diante, até à ponte 17 de Setembro (25 km), a circulação é feita ora à direita ora à esquerda, de forma lenta, em consequência dos buracos na via.
"Só tenho a lamentar o estado de abandono em que se encontra este troço. Cansamo-nos de falar e reclamar", disse o camionista José Lata, que, há mais de 10 anos, prefere esta via para ir e vir do Cuanza-Sul, por causa do pouco fluxo de viaturas.
Nesta quarta-feira, uma carrinha que se desviava de um buraco, na localidade da Aldeia 107, colidiu com uma motorizada que circulava em sentido oposto, provocando lesões à perna direita de uma jovem que seguia atrás do condutor desta.
Após a ponte da Cabala, até à vila da Muxima, a circulação rodoviária é feita com tranquilidade, porém, chama-se atenção pelo excesso de capim alto que reduz a visibilidade de quem circula em sentido oposto, mormente nas curvas.
Esta via está a registar, nos últimos dias, maior fluxo de veículos, entre pesados e ligeiros, que diariamente levam católicos à Muxima, onde decorre sob o lema "Com Maria Vivamos na Fé o Ano da Oração", de 30 de Agosto a 01 de Setembro, a peregrinação ao Santuárioda Nossa Senhorada Conceição da Muxima, edição 2024. AJQ