Luanda - A jornalista Paulina Kakonga, da Delegação Provincial da Televisão Pública de Angola (TPA) no Zaire, venceu, esta sexta-feira, o Prémio Jornalista do Ano, do Fórum de Mulheres Jornalistas para a Igualdade no Género.
A profissional foi distinguida com um trabalho que retrata a vida de uma mulher rural, vendedora de ginguba.
Através desta actividade, a vendedora mudou a vida da sua família e da sua comunidade, na cidade de Mbanza Congo, comuna da Humpala, província do Zaire.
A vencedora recebeu das mãos do secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno Caldas, um cheque avaliado em um milhão de kwanzas e um certificado de mérito.
Na ocasião, Paulina Kangola disse estar feliz por vencer o prémio, que dedicou a todos os jornalistas angolanos, especialmente aos seus colegas do Zaire e à classe feminina do sector.
Durante o acto, foi também galardoada a jornalista Josefa Lamberga, com o Prémio Carreira.
A mesma, recebeu das mãos da secretária de Estado para a Família e Promoção da Mulher, Alcina Kindanda, um cheque avaliado em um milhão de kwanzas e certificados de mérito.
Na ocasião, a jornalista disse que o prémio representa um pouco de quase todos os jornalistas angolanos.
"Não sou a melhor, existemmuitos bons jornalistas nessa imensa Angola e muitas outras mulheres para serem homenageadas, por isso, esse prémio, esse reconhecimento é nosso", finalizou.
Na ocasião, o secretário de Estado Nuno Caldas encorajou o Fórum a continuar a fazer o trabalho de reconhecimento das jornalistas, porque essas iniciativas vão estimular a classe a dar o seu melhor.
O prémio, que já vai na sua terceira edição, visa estimular os jornalistas a realizarem reportagens de investigação ou abordagens mais profundas sobre a realidade social das comunidades e a inclusão social das mulheres, como forma de incentivar a discussão destas questões e a busca de soluções.
O Fórum de Mulheres Jornalistas para Igualdade de Género ( FMJIG) é uma organização da sociedade civil angolana, que congrega mulheres jornalistas de órgãos de comunicação social públicos e privados.
Foi fundada em 2009, com objectivo de realizar acções de combate à violência doméstica e à violência baseada no género, além de buscar o respeito pelos direitos das mulheres. LIN/VIC