Luanda - Cinquenta mil e 724 postos de trabalho directos foram gerados em Angola, desde a implementação do Plano de Acção de Promoção a Empregabilidade (PAPE).
Em curso desde Outubro de 2019, sob égide do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), o PAPE visa incentivar jovens com iniciativas empreendedoras a alavancarem os seus pequenos negócios.
O programa, criado através do Decreto Presidencial 113/19, de 16 de Abril, teve como propósito inicial gerar 83 mil postos de emprego, 42 mil kits de profissionais e dez mil micro-créditos, em todo país.
O programa teve de ser redimensionado, em Setembro de 2021, no âmbito da criação da Estratégia de Continuidade.
Trata-se de um dos mecanismos do Executivo de inclusão social e combate à pobreza, que deve abranger, até Dezembro de 2022, um universo de 83 mil e 500 jovens em diversas componentes.
Segundo o director-geral do Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional (INEFOP), Manuel Mbangui, apesar da quase paralisação das acções, causada pela Covid-19, mais de mil e 900 jovens já beneficiaram do PAPE.
De acordo com o responsável, isto representa cerca de 15 por cento da execução das metas previstas, tendo sublinhado que o programa já concedeu mais de seis mil e 996 micro-créditos, 69,9 porcento da meta prevista.
"Estamos satisfeitos com os resultados alcançados até ao momento, mas o INEFOP vai continuar a trabalhar até atingir os objectivos traçados", expressou.
Quanto aos kits profissionais, explicou que nesta terceira fase do programa, o instituto tem 13 mil kits disponíveis para distribuir a nível das diferentes províncias do país.
Para a quarta fase, prosseguiu a fonte, a meta do Governo é distribuir 17 mil kits diferenciados até ao final de Maio de 2022.
O director fez saber, por outro lado, que 75 mil jovens foram beneficiados com formações em diversas áreas, em 2020.