Luanda - Angola prevê, até 2050, reduzir a taxa de desnutrição aguda e grave de crianças menores de cinco anos a zero por cento, avançou o primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional, Américo Cononoca.
O vice-presidente falava no workshop sobre “os desafios da segurança alimentar e nutrição em Angola”, organizado na segunda-feira, em Luanda, pela Assembleia Nacional.
Segundo o primeiro-vice-presidente, o plano de Desenvolvimento Nacional (PND) 2022-2027 prevê igualmente a redução da percentagem de mulheres casadas antes dos 16 anos a zero por cento.
"Na sequência das agendas 2030, das Nações Unidas, e 2063, da União Africana, Angola prevê, no seu plano de acção, reduzir as desigualdades sociais, erradicando a fome e a pobreza extrema, promovendo a igualdade do género e solucionando os desafios multidimensionais e tansversais à elevação da qualidade de vida das populações", disse.
Na sua intervenção, lembrou que Angola ainda enfrenta desafios significativos relacionados com a segurança alimentar e acesso aos serviços de saúde de qualidade.
Considerou fundamental a segurança alimentar, uma vez que garante uma vida saudável e digna para a população.
Américo Cononoca realçou que o país ainda tem um número considerável de crianças vivendo com múltiplas privações relacionadas à nutrição, saúde e educação.
Por isso, defendeu a necessidade de se analisar e reforçar as medidas e políticas públicas que garantam uma nutrição adequada das famílias, solidificando as bases da sociedade.
O deputado disse haver toda uma necessidade de infra-estruturas e de políticas públicas eficazes para a promoção da produção agrícola e pecuária, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional no país.
O workshop agregou deputados, médicos, professores e membros da sociedade civil. LIN/OHA