Malanje- Setecentos e 80 funcionários essencialmente de instituições privadas foram inscritos no sistema de protecção social do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), em Malanje, durante o ano 2024, no âmbito da operação “Trabalho digno”, em curso no país.
A par disso, a operação culminou igualmente com vinculação de 23 novas empresas do sector privado no INSS, bem como a restituição e o ajustamento salarial de 19 trabalhadores, entrega de equipamentos de protecção individual (EPI) a 15 funcionários e preenchimento de duas vagas de emprego, em diversas instituições.
A informação foi dada hoje à ANGOP, pelo chefe dos Serviços Provinciais da Inspecção Geral do Trabalho (IGT), Fernando Canda, realçando que a operação abrangeu os municípios de Malanje, Quela, Kunda-dya-baze, Massango, Cacuso, Cangandala e Mucari.
Realçou que a operação deu ainda lugar a suspensão temporária de actividades de sete empresas e aplicadas multas, por apresentarem condições precárias de saúde, higiene e segurança no trabalho, entre outras anomalias.
O responsável precisou que os trabalhos de fiscalização da IGT e da operação “Trabalho Digno”, prosseguem, no sentido de se aferir o cumprimento da Lei Geral do Trabalho e das recomendações deixadas pela Comissão Multisectorial.
Lançada no ano transacto, a operação Trabalho Digno é uma iniciativa do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, através da IGT, que visa aferir as condições laborais nos sectores do comércio, indústrias extractivas e transformadoras, bem como garantir a preservação da dignidade humana, no local de trabalho, no país.
A operação é levada a cabo por uma comissão multisectorial coordenada pela IGT, que integra a Administração Geral Tributária (AGT), Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) e Polícia Nacional. NC/PBC