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Ondjiva e Namacunde beneficiam de energia alternativa

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  • Cunene • Segunda, 19 Setembro de 2022 | 11h18
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Técnicos inspeccionam turbinas elétricas no Cunne
Técnicos inspeccionam turbinas elétricas no Cunne
José Cachiva

Ondjiva – As cidades de Ondjiva, Namacunde e Santa Clara, província do Cunene, estão a beneficiar do fornecimento de energia eléctrica de um grupo de geradores, na sequência de uma avaria mecânica registada no sistema normal de geração da turbina de 25 megawatts.

A avaria foi registada na noite de sábado (17/09).

Segundo o director regional Sul da PRODEL, Carlos Sebastião, em declarações esta segunda-feira à ANGOP, a máquina de 3.4 do grupo gerador da central de Ondjiva está a canalizar energia para estas localidades, priorizando as unidades hospitalares, policiais, centro administrativo, rádio, televisão, entre outros.

Carlos Sebastião disse que desde o momento da avaria, técnicos da PRODEL, ENDE e RNT trabalham na correcção dos parâmetros do equipamento danificado, aguardando pela chegada de algumas peças, provenientes da província do Namibe.

“O problema teve início no dia 15, foi  superado e voltou a acontecer às 19 horas de sábado, com a  avaria no sistema de refrigeração que forçou a paralisação da máquina”, explicou o responsável.

Assegurou que o material de reposição deve chegar esta segunda-feira à província do Cunene, para montagem e restabelecimento da produção energética, o mais rápido possível.

A turbina do tipo TM-2500 resulta do projecto de instalação de duas turbinas eléctricas na cidade de Ondjiva, com capacidade de produzir 25 megawatts cada.

A primeira turbina teve seu teste de ensaios a 18 de Junho do corrente ano, enquanto a segunda encontra-se em fase de montagem.

Orçadas em 40 milhões de dólares cada uma, a entrada em funcionamento das turbinas visa aumentar a capacidade de produção de energia eléctrica de 8.9 para 58,5 megawatts.

Adquiridas pelo Ministério de Energia e Água, as turbinas tiveram como finalidade eliminar as despesas mensais com a República da Namíbia, assim como o défice que se regista na Ondjiva.

De realçar que a demanda energética necessária para Ondjiva é de 14 megawatts, onde são controlados  19 mil e 300 consumidores.





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