Malanje- Um memorando de entendimento, versado na investigação e formação de docentes, estudantes e profissionais de saúde, foi rubricado hoje, quarta-feira, entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Universidade Rainha Njinga A Mbande (URMN).
O protocolo visa fortalecer o sistema de saúde pública e melhorar a qualidade da informação de vigilância, de modo a propiciar uma assistência cada vez mais adequada à população.
Na cerimónia de assinatura do memorando, o representante da OMS em Angola, Zabulon Yati, frisou que a iniciativa enquadra-se no âmbito da estratégia da organização de fortalecer a cooperação com as instituições de ensino superior do país.
Precisou que com o instrumento, objectiva-se soluções eficazes que possam dar resposta aos desafios que o sector da saúde enfrenta actualmente, mediante a contínua capacitação dos intervenientes do sector e consequente alargamento da cobertura assistencial, sobretudo nas comunidades mais recônditas.
O responsável disse que, doravante, abre-se uma nova era para a transformação do panorama da saúde em Malanje, em particular, e do país em geral, com garantias de uma base de conhecimento actualizados.
Zabulon Yati realçou a importância da Faculdade de Medicina, afecta à Universidade Rainha Njinga A Mbande, na formação de técnicos do sector a nível da região norte do país, daí a sua escolha para o estabelecimento desta parceria.
Por sua vez, o Reitor da Universidade Rainha Njinga A Mbande, Eduardo Ekundi Valentim, garantiu que a instituição dará o seu máximo para que os objectivos sejam preconizados, rumo a melhoria do sistema de saúde na região.
Lembrou que, dentro das parcerias com organismos das Nações Unidas (ONU), estão igualmente a trabalhar com o Programa Alimentar Mundial (PAM) no domínio da produção de alimentos.
Governo valoriza assinatura do memorando
O vice-governador de Malanje para o sector Político, Económico e Social, Franco Mufinda, valorizou a assinatura do memorando que dará resposta a uma das preocupações do sector da saúde a nível do país, que tem a ver com o tratamento de dados estatísticos, a par da investigação e formação contínua de docentes e discentes.
Precisou que a parceria representa mais um passo rumo à internacionalização da Universidade Rainha Njinga A Mbande.
Por outro lado, augurou a criação de um núcleo da OMS em Malanje, para o desenvolvimento de mais acções tendentes à melhoria da saúde pública.
Para além da Universidade Rainha Njinga A Mbande, a Organização Mundial da Saúde já rubricou idênticos memorandos com as universidades Katyavala Bwila, Privada de Angola e Agostinho Neto.
A Universidade Rainha Njinga A Mbande, criada ao abrigo do Decreto Presidencial 285/20, de 29 de Outubro, é constituída por três unidades orgânicas, nomeadamente a Faculdade de Medicina, o Instituto Politécnico e o Instituto de Tecnologia Agro-Alimentar.
Lecciona os cursos de Psicologia Clínica, Medicina, Ciência Farmacêuticas, Enfermagem, Administração e Gestão, Direito, Psicologia Social, Ensino Primário, Ensino da Matemática, Gestão de Hotelaria e Turismo, Ensino de Geografia e Engenharia Agro-alimentar. ACC/PBC