Huambo – O reforço da formação técnico-profissional e a alfabetização da mulher, para promoção da auto-sustentabilidade, constituem as prioridades do Secretariado Executivo da OMA na província do Huambo definidas para o corrente ano, soube a ANGOP.
O facto foi manifestado, este sábado, pela secretária da OMA na província do Huambo, Dolina Nassocópia Miguel Tchinhama, no final da IV sessão Plenária Ordinária da organização, que serviu, entre outros, para a aprovar o relatório das actividades desenvolvidas em 2022 e perspectivar as tarefas fundamentais do presente ano.
Na ocasião, Dolina Nassocópia Miguel Tchinhama acrescentou que, entre as prioridades, consta o trabalho de sensibilização contra a violência doméstica e o acompanhamento minucioso das jovens sobre as boas práticas sociais, este último, para evitar o assédio sexual, na perspectiva da construção de um futuro promissor e da conduta construtiva aceitável dentro e fora do lar.
Com a formação preconizada, disse, as mulheres saberão defender os estatutos do partido, bem como alinhadas aos objectivos do desenvolvimento e da governação do país.
Para tal, informou, serão reforçadas as construções dos jangos de alfabetização, bem como os apelos à aposta na formação técnico-profissional, para que aprendam ler e escrever, para além do incentivo ao desenvolvimento de diversas profissões essenciais na sociedade, com foco na auto-sustentabilidade familiar.
Sem apresentar dados comparativos, Dolina Nassocópia Miguel Tchinhama informou que a OMA alfabetizou, em 2022, um total de 538 mulheres nos 11 municípios da província do Huambo, em turmas constituídas nos principais mercados informais e jangos comunitários.
No final da IV Sessão Plenária Ordinária da OMA, as participantes ao encontro reconheceram os esforços do Presidente da República, João Lourenço, na democratização e na promoção das boas práticas de governação do país e na pacificação do Leste da República Democrática, que se debate, há décadas, com um conflito armado, protagonizado pelos rebeldes.
A OMA foi fundada em 1962 em Leopoldville, actual República Democrática do Congo, por um grupo de mulheres angolanas, filiadas na associação filantrópica, denominada “Kudiangó”.
A organização feminina do MPLA festeja o seu aniversário a 10 de Janeiro, em homenagem às co-fundadoras Deolinda Rodrigues, Lucrécia Paim, Maria Eugénia, Teresa Afonso, Irene Cohen, Ruth Neto, entre outras.