Huambo - A coordenadora do grupo de Acompanhamento do Secretariado Executivo da OMA na província do Huambo, Manuela Gaspar, apelou, esta sexta-feira, ao reforço das acções de sensibilização contra violência no género.
Manuela Gaspar falava na VIII sessão plenária ordinária da OMA, que marcou a abertura das jornadas dos 16 Dias de activismo contra a violência baseada no género e direitos humanos, a decorre sob o lema “Mulheres unidas, contra o abuso sexual”.
A responsável disse ser importante redobrar os esforços de sensibilização e divulgação da Lei Contra Violência Doméstica, de modo a proteger as mulheres, famílias e sociedade, em geral.
Lembrou que os mercados informais, as igrejas e as comunidades rurais, principalmente, são as áreas que devem merecer especial atenção, onde se deve passar a mensagem sobre a prevenção e combate à violência sexual contra menores, sobretudo, do género feminino, enquanto mais propensa a actos de agressões no ambiente familiar.
Informou que a OMA definiu, entre suas as prioridades sociais, o combate à violência sexual, a promoção da saúde preventiva, sexual e reprodutiva, planeamento família, a emancipação da mulher e a contínua realização de campanhas de alfabetização.
Por isso, encorajou o secretariado da organização na província do Huambo a continuar apostar na mobilização e recrutamento de novas militantes, para além da preparação das actividades previstas para o próximo ano, com destaque para processo orgânico do VIII Congresso e as jornadas 10 de Janeiro, Dia da fundação da OMA.
Por seu torno, a secretária executiva da OMA na província do Huambo, Celina Luvindja, apelou ao engajamento de todas as militantes nas actividades da organização, cujo espírito colectivo é fundamental para encarar os desafios actuais e os que se avizinham.
Disse que a reunião serviu para analisar o grau de cumprimento do plano de actividade programado para o I semestre e projectar as acções de 2025.
Pediu o envolvimento das organizações não-governamentais na sensibilização da sociedade, para a redução dos casos de violência doméstica, que têm muitas consequências para o bem-estar do futuro do país.
A OMA, organização feminina do MPLA (partido no poder em Angola) foi fundada em 1961 em Leopoldville, actual República Democrática do Congo, por um grupo de mulheres angolanas, filiadas na associação filantrópica denominada “Kudiango”. MLV/JSV/ALH