Lubango – Nove, das 11 pessoas feridas no capotamento da viatura de mercadoria, na Estrada Nacional 105, na ponte sobre o rio Hoque, no domingo, receberam alta médica hoje do Hospital Central do Lubango “Dr. António Agostinho Neto”.
Ao falar do caso à ANGOP, o médico interno de cirurgia geral, Agante Zola, afirmou que os feridos, dos quais três homens (duas crianças e um adulto) tiveram contusões ligeiras, daí a alta médica de forma faseada, mas terão seguimento ambulatório.
Quanto aos outros dois que ainda estão internados, disse tratar-se de duas mulheres de 32 e 41 anos de idade, uma com trauma abdominal fechado, que teve de ser submetida a uma cirurgia, durante a qual se identificou uma lesão do baço e outra com uma fractura fechada do fémur da perna esquerda.
“A paciente com o trauma abdominal, nos serviços gerais, e a com a factura do fémur, no serviço de ortopedia, ambas têm evolução clínica satisfatória e daremos seguimento até a sua melhoria”, manifestou.
O Hospital recebe, em média, 10 casos de vítimas de acidentes de viação, número que duplica ao fim-de-semana, pois detém o único centro de traumatologia na região, que, para além dos municípios da província, recebe, igualmente, casos do Namibe e Cunene.
Caconda garante apoio às vítimas
O administrador de Caconda, Castilho Cacimba, referiu que estão a ser criadas as condições para apoiar os óbitos das sete mulheres que pereceram no acidente deste domingo.
“Para além de apoio moral, vamos garantir que ainda hoje, segunda-feira, sejam transportados os corpos para Caconda”, reforçou.
O acidente ocorreu por volta das três horas e 10 minutos, na madrugada de domingo, na zona do Hoque, município do Lubango, na EN 105, onde o mau estado técnico da viatura esteve na base do capotamento e despiste, provocando sete mortos no local.
O veículo transportava produtos agrícolas diversos, e o condutor decidiu levar também passageiros por cima da mercadoria, do município de Caconda para o Lubango. EM/MS