Ndalatando - O bispo da Diocese do Cuanza-Norte, Dom Almeida Kanda, considerou hoje, que a nova Divisão Político-Administrativa (DPA), coloca “grandes” desafios sobre a Igreja Católica, principalmente na mobilização de recursos financeiros e humanos para a construção de mais infra-estruturas.
No âmbito da nova Divisão Político-Administrativa em vigor desde o dia 1 deste mês, a província do Cuanza Norte passa a contar oficialmente com sete novos municípios, elevando-se para 17 circunscrições, nomeadamente Aldeia Nova e Caculo Cabaça (Banga), Tango e Luínga (Ambaca), Terreiro (Bolongongo), Massangano (Cambambe) e Cerca (Golungo Alto).
O prelado católico que falava à ANGOP, a propósito da nova DPA, afirmou que a igreja vai trabalhar, igualmente, na afectação de missionários para adequar as estruturas da congregação ao novo figurino territorial.
Precisou que face à actual conjuntura, a Diocese vai este ano, elevar os centros pastorais de Massangano, Cerca e Ngonguembo em paróquias e criar missões pastorais em outras novas unidades administrativas.
Dom Almeida Kanda disse que serão desenvolvidas acções de formação pastoral vocacional de mais agentes e ordenação de mais ministros para se dedicarem à causa da evangelização nas novas circunscrições territoriais.
A Diocese do Cuanza Norte é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Angola, pertencente à Arquidiocese da província de Malanje, cuja Sé Episcopal encontra-se na Catedral de São João Baptista, em Ndalatando.
A mesma foi criada no dia 26 de Março de 1990, pelo Papa João Paulo II, quando foi desmembrada da arquidiocese de Luanda, tendo como primeiro bispo Dom Pedro Luís Scarpa.
A Diocese conta, actualmente, com 13 paróquias nos municípios do Ambaca, Banga, Cazengo, Cambambe, Golungo Alto, Quiculungo, Samba Caju e Lucala e sete missões pastorais em diversas localidades da província. DS/IMA/PBC