Moçâmedes - Os deputados da UNITA, pelo círculo no Namibe, defenderam hoje, quinta-feira, em Moçâmedes, maior responsabilidade na fiscalização das obras de e impacto socio-económico financiadas pelo Estado.
O deputado da UNITA, Sampaio Mukanda, que falava durante uma conferência de imprensa, sugeriu que o Executivo "dinamize" a sua governação participativa, primando por acções de acompanhamento sustentável aceite e transparente às obras públicas.
“No Namibe existem muitas obras de carácter socioeconómico paralisadas há mais de 10 anos, com uma execução acima de 70 por cento, desde residências, fábrica de alcatrão, de massa tomate, estrada que liga os municípios do Virei ao de Moçâmedes, tendo custado valores públicos avultados, mas que não estão concluídas”, lamentou.
Sugeriu ainda ao governo a encontrar soluções para a conclusão das obras inacabadas, pois o seu funcionamento vai contribuir para a geração de novos empregos e receitas para o Estado.
Salientou que o grupo parlamentar da UNITA, no Namibe, no âmbito da proximidade com os eleitores para este ano legislativo constatou existir projectos na província que foram construídos, concluídos e inaugurados, mas sem o seu funcionamento como tal, designadamente a central de produção de betuminosa do Namibe, localizada no bairro Cambongue e a fábrica de processamento de tomate, no Giraul de Baixo.
Acrescentou constar na agenda dos deputados da UNITA um encontro com o Governo provincial para abordar a contratação pública das empresas que reabilitam os passeios no âmbito do PIIM, o paradeiro de arrastões de pesca ilegal na zona costeira do Namibe e a denúncia do desaparecimento de kits de máquinas de construção civil para terraplanagem. FH/MS