Munícipes do Lobito reconhecem melhorias na cidade

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  • Benguela • Segunda, 02 Setembro de 2024 | 20h27
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Uma das principais rotundas da cidade do Lobito, província de Benguela
Uma das principais rotundas da cidade do Lobito, província de Benguela
Tarcísio Vilela -ANGOP
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Zona do 28, na cidade do Lobito
Zona do 28, na cidade do Lobito
Tarcísio Vilela - ANGOP

Lobito - O ambientalista Madaleno Constantino considerou, esta segunda-feira, haver progresso na cidade do Lobito (Benguela), depois de quase uma década de paralisação.

Em declarações à ANGOP, a propósito do 111º aniversário do Lobito, que hoje se assinala, o ambientalista afirmou que de há dez anos para cá, a cidade tinha estagnado.

"Felizmente tem estado a registar algumas obras de vulto, principalmente a nível da renovação e crescimento da malha rodoviária da cidade", reconheceu.

"As obras emergenciais têm estado a dar algum brilho à cidade, não só a nível das estradas, como também de algumas estruturas públicas, tais como o cine Flamingo e o mercado do Tchapanguele, obras que dão alguma dignidade", considerou.

Do ponto de vista económico, Madaleno Constantino afirmou que a cidade tem dado alguns sinais, referindo-se ao consórcio Africa Global Logistics (AGL), que veio trazer nova dinâmica ao movimento portuário.

Falou também da retomada das obras da Refinaria, também conhecida como SONAREF, que estavam paralizadas há mais de dois anos.

Segundo Madaleno Constantino, com a retomada daa obras pela empresa brasileira Odebrecht Engenharia e Construções, muita juventude teve oportunidade de conseguir emprego.

A Sonamet, responsável pela construção de infra-estruturas metálicas para o sector petrolifero, é outra que de alguma forma vai estimulando a economia deste município.

Realçou também o consórcio Lobito Atlantic Railway, responsável pela exploração do Corredor do Lobito que, a seu ver, vai dar um grande contributo à economia do país, tendo em conta os investimentos que estão a ser feitos pelos Esatdos Unidos da América, a União Europeia e o Reino Unido.

Por sua vez, a professora Florinda Ricardo é de opinião que as obras emergenciais vão trazer um grande benefício para a população, tendo em conta a facilitação da mobilidade urbana e o desenvolvimento do turismo.

Apontou a zona alta da cidade como lugar de futuros investimentos em infra-estruturas e serviços, porque a cidade vai crescer naquela direcção.

"A zona baixa está muito congestionada, mas muitas pessoas preferem manter-se ali, por falta de infra-estruturas e serviços na zona alta", justificou.

Deu exemplo de funcionários publicos e não só, que adquiriram casas na Centralidade, mas por falta de serviços básicos, como farmácias, padarias, bancos e outros, preferiram arrendar as suas residências por ser mais económico.

Considerou o novo administrador como um servidor público que agrega todas as classes sociais e espera que, com esse carácter,  consiga, com ajuda da comunidade, impulsionar a cidade ferro-portuária do Lobito. 

 

Já a cidadã Manuela Sampaio manifestou-se preocupada com a venda ilegal nos passeios e rotunda do mercado do Tchapanguele e também no Katuma, na zona alta.

"É um perigo iminente", esclamou, acrescentando que todos os dias registam-se situações perigosas.

"O Governo deve pôr mão pesada para se evitar acidentes com mortes", afirmou.

Por outro lado, Domingos Brito, agente cultural, defende que é necessário trabalhar bastante para o sector atingir niveis satisfatórios.

"Temos de defender a mística do Carnaval do Lobito, que já foi conhecido a nível mundial", afirmou.

Para Francisco Luís, a Polícia Nacional deve disciplinar os mototaxistas, vulgo "kupapatas", que fazem manobras perigosas nas estradas, circulam em sentido contrário, sem buzina e iluminação. TC/CRB 

 

 

 

 

 

 


 





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