Ondjiva- Mulheres de vários extractos sociais da província do Cunene realizaram, esta sexta-feira, na cidade de Ondjiva, uma campanha de sensibilização contra o estigma e a discriminação no seio das comunidades.
A acção, promovida pelo Gabinete da Acção Social Família e Igualdade de Género no Cunene, resumiu-se numa “Operação Stop”, dirigida aos automobilistas, taxistas, mototaxistas e pedestres e contou com o envolvimento de 30 mulheres de diferentes instituições públicas, organizações da sociedade civil e Igrejas.
Em declarações à ANGOP, a directora em exercício do Acção Social, Paula Ramos, disse que a actividade visa saudar o 1 de Março (Dia Mundial da Zero Descriminação), no sentido de sensibilizar os utentes da via para a necessidade da salvaguarda dos direitos dos cidadãos, a fim de acabar com todo tipo de descriminação.
Segundo a responsável, o objectivo é combater todas as formas de estigma e discriminação, bem como melhorar o trabalho de educação comunitária, rumo a uma sociedade mais justa.
“O propósito é contribuir para mudança de mentalidade nas mais variadas formas de descriminação contra mulher, pessoas com necessidades especiais, pessoas com albinismo, idosos, crianças e outros vulneráveis”, sustentou.
Durante três horas, foram transmitidas informações e distribuídos panfletos com slogans "Diga não a discriminação, dá-me a tua mão", "Não ao assedio sexual nas escolas", "Não se afaste de quem precisa de mim", e "Seja solidário, ajuda as crianças e idosos a atravessar a rua," de modo que a sociedade tenha um comportamento e atitude digna.
A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas, em 2013, com o objectivo de consciencializar os cidadãos sobre a necessidade de combate a todas as formas de discriminação.FI/LHE/ART