Mulheres marcham contra violência doméstica

     Sociedade           
  • Malanje     Quarta, 08 Dezembro De 2021    17h08  

Malanje– Um grupo de mulheres de vários estratos sociais de Malanje marchou hoje, quarta-feira, contra a violência doméstica, sexual e institucional, visando transmitir as consequências decorrentes destes actos no seio das famílias.

A marcha, que decorreu sob o lema “Mulheres Unidas Contra a Violência Domestica”, é uma iniciativa da Acção Para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), enquadrada no âmbito dos 16 dias de activismo contra a Violência no Género, que decorre de 25 de Novembro a 10 de Dezembro.

As senhoras percorreram da direcção da ADRA ao Largo da Rainha Njinga a Mbande, nesta cidade, exibindo cartazes com dizeres como “Não a violência doméstica no seio das famílias”, “Não ao silêncio”, “Tenho direito e mereço respeito”, “Denunciem os agressores”, entre outros.

A coordenadora do acto, Teresa Changuendela, disse que a marcha serviu para mobilizar as pessoas no sentido de denunciarem os casos de violência, uma vez que muitas mulheres continuam a ser vítimas no silêncio por medo e vergonha.

Fez saber ainda que de acordo com os dados da sala de aconselhamento familiar do Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género, este ano prestes a terminar, foram registados 697 casos diversos de violência doméstica contra mulheres e 75 contra homens.

A marcha foi antecedida do X encontro das mulheres da ADRA e suas parceiras de instituições públicas e privadas, que visou reflectir sobre a violência baseada no género e medidas para a sua eliminação, igualmente no quadro dos 16 dias de activismo contra esse fenómeno.

Entretanto, a directora da ADRA antena Malanje, Mariana Moita, disse que pretende-se com o encontro promover o equilíbrio e a justiça de género, que a sua instituição leva a cabo desde 2009.

Precisou ser ainda preocupação da instituição desencadear processos equitativos que contribuam para o equilíbrio nas relações entre homens e mulheres, tendo em vista o desenvolvimento integral que se quer das comunidades.

Durante o evento as participantes discutiram sobre a importância dos direitos económicos da mulher, justiça económica, violência baseada no género e feminicídio em Angola, principais programas de empoderamento económico da mulher, entre outros temas.





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