Luanda – A consultora e pesquisadora de inclusão e diversidade do género, Florita Telo, revelou esta quinta-feira, em Luanda, que em cada dez denúncias de casos de violência doméstica, oito têm como vítimas mulheres.
Falando na formação sobre conteúdos ligados à violência doméstica, dirigida aos jornalistas, a consultora referiu que os dados fazem parte do último diagnóstico feito no país.
Para si, não há justificativa plausível para recorrer na prática da violência doméstica, seja ela de forma verbal, fisica ou psicológica.
Salientou que a violência doméstica pode ter repercussões que vão muito além das questões políticas, económicas e sociais de um país.
Sobre a formação, disse que vai estimular o espírito de denúncia e prevenção, bem como facilitar a elaboração de conteúdos sobre violência doméstica.
Por sua vez, a presidente da Comissão da Carteira e Ética, Luísa Rogério, precisou ser papel do jornalista investigar bem os factos, por forma a garantir que haja uma informação credível.
Acrescentou que o profissional, ao narrar os factos sobre a violência doméstica, deve fazer dentro de um jornalismo isento que pauta pela ética e deontologia profissional, aliada as Leis que regem o jornalismo a nível mundial.
Durante o evento, os jornalistas vão também aprimorar as técnicas de elaboração de conteúdos ligados à violência doméstica, actualizar os conhecimentos sobre ética e deontologia profissional.
O evento vai apreciar também o pacote legislativo da Comunicação Social e os limites da Lei de imprensa, os estatuto do jornalista e os mecanismos de acesso e preservação das fontes de informação.
Participam da formação, com duração de dois dias, jornalistas de órgãos públicos e privados do país. JAM/OHA