Ndalatando - O primeiro secretário do MPLA no Cuanza Norte, João Diogo Gaspar, reiterou o apelo, hoje (sexta-feira ), em Ndalatando, para a contínua participação da mulher na construção de uma Angola mais justa, próspera, solidária e coesa.
João Diogo Gaspar, que falava no acto alusivo ao 63º aniversário da Organuização da Mulher Angolana (OMA), braço feminino do MPLA, recomendou também a realização contínua de campanhas de sensibilização contra a violência à mulher, abuso sexual a menores e sugeriu mais apoios para a saúde reprodutiva e gravidez precoce.
Exortou às mulheres a continuarem firmes e activas no combate à fome, à pobreza e ao analfabetismo, contribuindo para o regaste dos valores cívicos, éticos e morais e sensibilização contra a criminalidade e vandalização de bens públicos.
Considerou que tal como nos momentos mais difíceis da história do país, hoje os desafios são transversais a todos os extractos da sociedade e exigem da OMA a mesma coragem e determinação para enfrentá-los com espírito de vitória .
O líder partidário nessa província recomendou às militantes a trabalharem em torno do Presidente João Lourenço, que considerou uma referência no país e no mundo na luta pela igualdade do género, no partido e no Executivo.
Fez ainda alusão à participação da mulher angolana em diferentes cargos de decisão e recomendou mais trabalho, para que em 2027 sejam eleitas mais senhoras e jovens na Assembleia Nacional (AN) e no Governo.
João Diogo Gaspar indicou que a província também está alinhada à estragégia do Presidente do partido de promoção do género e vai dedicar especial atenção ao empoderamento juvenil e auto-emprego, a fim de aumentar a participação das mulheres em iniciativas geradoras de renda.
Assegurou ainda a contínua promoção de programas para o fortalecimento das mulheres camponesas com a entrega de insumos e facilitação de créditos e recomendou a formação contínua da mulher para o desenvolvimento do pais e da província.
No entanto, a secretaria provincial, Filomena de Lima, destacou a necessidade de aprimorar os métodos de mobilização para rejuvenescer a organização.
Apelou para a solidariedade e coesão entre as mulheres, afirmando que juntas são mais fortes e vencedoras.
Na cerimónia, abrinlhatada com teatro e música, foram homenageadas mulheres que se destacam na organização e antigas militantes.
A Organização da Mulher Angolana (OMA) foi criada em 1962. Tem como objectivo mobilizar, organizar e educar as mulheres para a realização dos ideais políticos do MPLA.
No Cuanza-Norte conta com mais de 50 mil militantes. IMA/SEC