Benguela – As obras de construção do auditório municipal da Catumbela, em homenagem póstuma a Luther Rescova, vão conhecer outro impulso, com a doação de 15 milhões de kwanzas, numa iniciativa do MPLA.
A entrega do cheque, no valor de 15 milhões de kwanzas, ao administrador municipal da Catumbela, Fernando Belo, esta sexta-feira, coube à vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, no decurso de uma visita aos trabalhos de construção do empreendimento.
Para o administrador municipal da Catumbela, Fernando Belo, com essa doação de relevo e mais outros apoios da sociedade, tudo indica que as obras possam ser concluídas em Maio de 2022, devendo o auditório albergar 800 pessoas.
O responsável considera que, apesar de ser um projecto de iniciativa de um grupo de militantes do MPLA em Benguela, os restantes secretariados provinciais da JMPLA também têm estado a apoiar.
Fernando Belo realçou ainda o apoio prestado por várias empresas públicas e privadas, como o Porto do Lobito, o Caminho de Ferro de Benguela (CFB), a Angolaca, entre outras.
Já a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, sublinhou que o contributo do partido, embora modesto, vai impulsionar para que as obras continuem a caminhar a passos largos e o auditório seja inaugurado para ser utilizado nas próximas celebrações da JMPLA.
Luísa Damião também destacou as valências desse futuro auditório, acrescentando que o malogrado Luther Rescova bateu-se muito pelo engrandecimento da JMPLA, mobilizando vários jovens.
“Luther Rescova deixa marcas indeléveis no seu percurso político e mais propriamente nesta organização juvenil”, lembrou, acreditando que a obra vai eternizar “Sérgio Luther Rescova Joaquim, pelo seu contributo como docente universitário, político, deputado e um ser humano de qualidades indescritíveis”.
Aproveitou ainda para apelar à solidariedade de todos a favor desta obra, especialmente a todos os amigos de Luther Rescova para que este auditório seja concluído o mais rapidamente possível.
O auditório Luther Rescova, cujas obras iniciaram em Fevereiro deste ano, numa área de mil e 500 metros quadrados, sendo 1.150 metros de construção, é o primeiro do género no município da Catumbela, concretamente na sua marginal.
Além dos militantes e simpatizantes da JMPLA, as obras de construção envolvem, de forma voluntária, o contributo de várias empresas locais, como é o caso da Angolaca, que tem vindo a disponibilizar equipas de mão-de-obra para as alvenarias, rebocos e revestimento.