Icolo e Bengo - Pelo menos mil e 400 famílias vulneráveis no bairro Ngolome, comuna do Bom Jesus, município de Icolo e Bengo receberam hoje, segunda-feira, cestas básicas para minimizar as suas necessidades.
Além das cestas básicas a população beneficiou ainda de material de higiene pessoal, uma doação do secretariado do Bureau Político do MPLA.
A localidade que alberga cidadãos retirados do perímetro do novo Aeroporto Internacional, nos arredores de Icolo e Bengo, carece de quase tudo, com maior realce para a habitação, pois vivem em casas de chapa, falta de energia eléctrica, saúde e meio de transporte.
Na ocasião, a secretária do Bureau Político do MPLA para Administração e Finanças, Carla Ribeiro de Sousa, disse que o partido está solidário com as dificuldades da população no Ngolome, sobretudo nessa altura que cai muita chuvas.
De acordo com a responsável, com esse gesto o seu partido pretende ver minorada a carência de vida desses moradores e manter uma relação mais próxima e afectiva.
Por seu turno, Luís Henriques, morador do bairro de Ngolome, agradeceu o gesto e apelou as autoridades para a necessidade de água potável, energia eléctrica e de terrenos para auto-construção dirigida.
Por sua vez, o administrador municipal do Icolo e Bengo, Nelson Funete referiu que, para facilitar a mobilidade dos moradores, estes deverão ser realojados mais próximo a estrada principal (EN230).
“Estamos a trabalhar com o Governo Provincial e com o Ministério dos Transportes no sentido de alojarmos essas famílias, o mais rápido possível, num local com melhores condições de habitabilidade”, reforçou o administrador.
O Bairro de Ngolome, dista há cerca de 25 quilómetros da vila de Catete, sede de Icolo e Bengo, conta com uma população estimada em três mil habitantes, na sua maioria camponeses desalojados há um ano e três meses do perímetro do novo Aeroporto. CLAU/AJQ